"Por onde a gente anda quando dorme
Pra acordar com essa cara disforme
De quem fez o que não devia?
E este gosto na garganta
É o resto de que janta
De que secreta ambrosiana
De que gim ou malvasia?
E se só estivemos no leito
Por que acordar deste jeito
Com esse olhar de pouco assunto?
Prá onde vai meu ser noturno
Prá me deixar assim soturno
E por que não me leva junto?"
- Luís Fernando Veríssimo –
(Revista Veja – 11 de janeiro de 1989 - Pg. 19 - Editora Abril.)
quarta-feira, 27 de julho de 2011
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