terça-feira, 27 de setembro de 2011

Reconhecimento - O mestre, o jardineiro e o hóspede - (Osho)



"O anseio da mente é de ser extraordinária. O ego tem sede e fome para que reconheçam que você é alguém. Alguém que realizará esse sonho através da riqueza, ou alguém que realizará o sonho através do poder, ou da política. Pode ser alguém que realizará o sonho através de milagres, de truques, não importa, pois o sonho permanece o mesmo: "É insuportável ser ninguém."
E este é o milagre, quando você aceita sua nulidade, quando você se torna tão comum quanto todos os outros, quando você não quer mais nenhum reconhecimento, quando puder existir como se não existisse. Estar ausente é o milagre.



Essa história é linda, uma das anedotas mais belas do Zen. Bankei é um dos Mestres supremos. Mas também era um homem comum.

Certo dia, Bankei estava trabalhando em seu jardim. Um buscador apareceu, um homem em busca de um Mestre, aproximou-se e perguntou a Bankei, “Jardineiro, onde está o Mestre?”

Bankei sorriu e disse, “Espere. Passe por essa porta, e lá dentro você achará o Mestre.”

Então o homem deu a volta e entrou. Encontrou Bankei sentado num trono, o mesmo homem que ele viu cuidando do jardim. O jovem perguntou, “Você está brincando? Desça desse trono. Isso é sacrilégio! você não tem respeito pelo Mestre.”

Bankei desceu, sentou-se no chão, e disse, “Assim você torna as coisas difíceis. Agora você não irá encontrar o mestre aqui, pois eu sou o mestre.”

Era difícil para esse homem entender que um grande mestre podia trabalhar no jardim, podia ser uma pessoa comum. Ele foi embora, pois não podia acreditar que aquele homem era o mestre, ele não entendeu.

Todos temem ser ninguém. Somente pessoas raras e extraordinárias não temem ser ninguém – um Gautama Buddha, um Bankei. Um ninguém não é um fenômeno comum; é uma das grandes experiências da vida – o fato de que você é, mas ainda assim não é. Que você é pura existência sem nome, sem endereço, sem fronteiras. Nem pecador nem santo, nem inferior nem superior, apenas um silêncio.

Pessoas estão com medo disso porque toda a personalidade delas terá então desaparecido; nome, fama, respeitabilidade, tudo se vai; daí, o medo. Mas a morte vai tirá-las de você de qualquer forma. Aqueles que são sensatos permitem que essas coisas caiam por si mesmo. Assim nada resta para a morte levar. Depois todos os medos desaparecem, pois a morte não pode acontecer a você; já que nada terá restado para ela. A morte não pode matar um ninguém.

Uma vez que você sente essa anulação do ser, você se torna imortal. A experiência de anular o seu ser, de ser ninguém, é o sentido exato do nirvana, do nada, do silêncio absoluto e imperturbável, sem ego, sem personalidade, sem nenhuma hipocrisia. Apenas silêncio - e a sinfonia dos insetos no meio da noite.

Você está aqui de certa forma, e ainda assim não está.

Você está aqui devido a velha associação com o corpo, mas olhe para dentro e verá que não está. E esse insight, essa percepção, onde há puro silêncio e puro estado-de-ser, isso é sua realidade, que a morte não pode destruir. Essa é sua eternidade, sua imortalidade.

Não há nada a temer. Não há nada a perder. E se você acha que perdeu algo – nome, respeitabilidade, fama – estes são sem valor. Estes são brinquedos de crianças, não servem para pessoas maduras. É hora de você amadurecer, hora de você apenas ser.

Seu ser-alguém é tão pequeno. Quanto mais alguém você for, menor é; quanto mais ninguém você for, maior você é. Seja absolutamente ninguém, e você será um com a própria existência.



Fonte: O Tarô da Transformação; carta 11 - Reconhecimento.

Dicas para se estar aqui e agora totalmente lúcido - (Silvia Malamud)



"Perguntas para se fazer constantemente:
Estes são exercícios aparentemente simples e que devem ser feitos a principio de modo ininterrupto, até que a presença a percepção do sentido exposto se torne uma constante. Outro ponto importante a se comentar é que exercícios que aprimoram a qualidade da nossa presença consciente nas nossas vidas requerem persistência. Qualquer mudança de padrão requer um esforço inicial, faça-o então de modo leve e com prazer. Encare este tipo de movimento como um exercício de lucidez escolhido por você na aventura da jornada da sua consciência aqui no planeta terra. Se você fizer os exercícios de modo solto, porem comprometido, verá que todos os seus processos serão acelerados. Além de tudo isso exposto e não menos importante, atente que você se tornara cada vez mais ciente de si mesmo e será incitado a mudar o contexto de situações que não te agradam para melhor, ao mesmo tempo que também se beneficiara ao sentir com mais intensidade lugares seus que já são reconhecidamente bons.
Em resumo, se escolher fazer estes exercícios, prepare-se para vivenciar infinitas possibilidades de uma orquestra onde você é o maestro.

1) O que significa esta cena/contexto?
- No momento em que você estiver experenciando uma situação, pare por um momento, observe a cena que está vivenciando e pergunte qual é o significado que a mesma tem para você. Saia da lógica imediata e vasculhe o que envolve o segmento por você delineado. Tudo o que se faz pode servir de exemplo: - Se você está vendo uma paisagem, pergunte o que significa esta paisagem para você. saia do lugar comum. Perceba com maior nitidez o que está sentindo e o que pode estar simbolizando por dentro tal vivência. Se estiver em contato, conversando com outra pessoas, se estiver indo ao cinema, etc, todo e qualquer segmento do seu dia é passível deste questionamento. Pergunte-se sem criticas ou julgamento e deixe vir o que tiver de vir. Veja se está confortável na experiência/segmento que está vivenciando.

2) Quem é você?
- Porque você esta comigo nesta cena? O que você significa para mim, o que você representa e por quê? As minhas sensações para com você têm a ver com a representação que você tem para mim ou/e tem significado de realidade concreta com o que você realmente estimula?

3) O que estou fazendo aqui? Por que?
- Faz sentido para mim estar aqui? Porque, e dependendo da resposta, pergunte-se qual é o seu desejo genuíno. Atente que não poucas são as vezes em que as pessoas estão fazendo coisas que nem têm a obrigação de fazer e não se dão conta de que estão insatisfeitas, agem por hábito, mesmo que infelizes. Se você perceber que este é seu caso em alguns dos segmentos de seu dia... acorde! A partir desta percepção estará apto a tomar as rédeas de sua vida e decidir com maior clareza o que de fato é bom para você.

4) Em qual tempo estou?
- Esta é uma pergunta capciosa e requer mais atenção. Por mais incrível que possa parecer, podemos estar vivenciando uma situação em meio a um montante emocional, impulsos, sentimentos, pensamentos e, se nos questionarmos, por vezes poderemos nos surpreender ao percebermos que, ou estamos exagerando em tudo, ou nos inibindo. Se você estiver com a mente aberta, esta pergunta poderá te levar a lembranças suas em situações passadas onde, sem que você perceba, está fazendo associações e reagindo de modo semelhante no evento atual. Então você percebe que a sua ação está situada, por exemplo, dez anos atrás... Ou mesmo ampliando ainda mais, você até pode pensar que está num tempo futuro seu, respondendo ao evento como se já tivesse conquistado ou perdido algo. A grande questão, porém, é que os tempos estão todos entrelaçados, onde presente, passado e futuro fazem parte de uma mesma trama emocional A chave é você associar as imagens e simultaneamente perceber o status emocional evocado.

5) Estou físicamewnte neste local? Qual a minha distância em camadas? Qual a qualidade da minha presença neste local?
- Estas são perguntas aparentemente sem sentido para um observador que tem costume de não estar fisicamente nos locais que experiencia. Você deve estar se perguntando como isso pode ocorrer, indagando ainda se está ou não no local... Mas dentro deste tipo de questionamento verá que as coisas não funcionam organizadas por este tipo de pensamento. Todos nós em algum momento já passamos por isso que vou expor agora: Você está participando de um evento qualquer ou de uma conversa e repentinamente imagina-se numa praia, tomando água de coco. Então percebe que deixou de ouvir e de participar da cena em que supostamente você estaria vivenciando de modo físico. Se avançarmos por teorias da física quântica, é sabido que acendemos e apagamos (estamos piscando) milhões de vezes por segundo, pode ser que nestes segundos estejamos de fato fisicamente vivenciando outras situações em outras realidades, mas isto não temos como provar. Podemos ir mais além e questionar se a visão da estadia na praia é imaginação ou acesso. Não importa, isso foi só uma pitadinha de suposições transcendentes baseadas, como já foi dito, na física quântica. O que importa porém é a pergunta sobre o quanto não estamos presentes na situação e depois uma pergunta subjacente... Por quê? Será que a situação está ruim para mim? Será que eu tenho um vicio emocional de sempre me distanciar das minhas experiências de vida e se for isso aqui, valem mais perguntas a respeito, lembrando que todas as perguntas formuladas neste breve exercício se retroalimentam, isto é, não há uma seqüência hierárquica para os questionamentos.

6) A partir das respostas obtidas, questione-se: O que eu desejo fazer agora? Habilite-se a acontecer no seu melhor.
A sugestão é que estes questionamentos sejam feitos enquanto estivermos acordados mas que também podem funcionar de modo mais amplo se você fizer antes de dormir com a intenção de acordar nos seus sonhos, ou como se costuma dizer, para ter sonhos lúcidos em que você pode atuar deliberadamente.

Faça-os várias vezes ao dia, para que os questionamentos passem a ser um hábito de lucidez."


Fonte: http://www.bioquantum.com.br/Forms/pagina.aspx?idpaginacategoria=5&idpaginasubcategoria=0&idpagina=75

Despertar e Ascender - (Mestre Saint Germain; Canalizado por Aruna)



"Concentre-se nas teorias de conspiração e você não despertará e ascenderá. Não que elas não sejam corretas, na maioria estão contribuindo com fatos verossímeis para a conscientização acerca dos esquemas secretos. Mas isso não deve ser o foco de quem quer ascender. Por quê? Porque isso ajuda o aumento de atitudes negativas. Qualquer coisa que seja “contra” conta como negatividade, não importa que tema esteja sendo abordado. Quando o homem escolhe qualquer opinião que seja “contra” outra, sua mente é aprisionada no sonho.

Em nenhum lugar é dito que este sonho é a Realidade. O homem não tem compreensão da Realidade. Estão preocupados com qualquer conspiração ou diálogo controlador mencionado por este blog, ou por outras fontes? Então não estão acordados ainda. Todas estas coisas fazem parte do sonho, minhas mensagens, assim como todos os outros contatos com mestres e anjos.

Despertar é dominar a vida sem acreditar no sonho. Quando você acorda, você se torna consciente de que o sonho é um sonho, e que todos aqueles que ainda estão sonhando não estão acordados. “Eu vou ascender?” é uma pergunta que sonhadores fazem. “Será que vamos acordar?” é uma pergunta mais consciente.

As conspirações não são apenas teorias. Na maioria são relatos precisos do sonho que está sendo encenado como um sonho. Nenhuma das denúncias estão sendo inventadas por aqueles que as destinam a mente humana, exceto as oficiais. Nenhum relato oficial sobre a condição do homem vem de um levantamento acurado, vêm apenas a partir de dados fabricados para afastá-lo da verdade. Mas, nenhum destes dois cenários irá levá-lo à condição desperta. Ambos são distrações! Convicção mental para uma ou outra, matriz ou materialização, não são precisas num quadro maior, apenas através do buraco de fechadura que você o está observando.

Minha mensagem de hoje não é sobre se há ou não uma conspiração. É sobre o sonho ou não sonho.

As chances são de não concordarem com qualquer coisa alegada por mim hoje. Porque? Porque estamos falando sobre despertar para uma visão mais precisa que a que chega a seus olhos quando vista através de um buraco de fechadura. Por favor, não permita que a sua mente cancele esta mensagem antes que ela aprenda os atributos de estar desperto, a seguir:

1. Clareza sobre como o sonho está hipnotizando a consciência da massa.
2. Consciência da Verdade que a mente não pode compreender.
3. Mudança na consciência de um adepto à consciência dos reinos mais elevados e além.
4. Cancelamento daquelas atitudes que têm derrotado a ascensão.
5. Respostas a todas as perguntas sobre o sonho.

Efetuar um salto de consciência pode ser o resultado direto da interrupção das preocupações mentais sobre o drama sendo representado por todos os sonhadores. Colocando todos estes dramas na categoria de “Realidade não sonho” é uma boa forma de começar. Em seguida, mova sua atenção para longe de todos os propagadores de material de controle versus vítima. Tudo isto é parte do sonho e você pode se desconectar disto. Convencer-se (ou a qualquer outra pessoa) sobre a precisão de qualquer dado é a destruição mental da luz.

A luz é distribuída apenas através da essência de seu ser. Seu guia para o despertar está no âmago desta luz — no mais fundo de sua profundeza interior — não na mente. Esqueça todos os dados alterados, todas as teorias hipnotizantes de conspiração, todos os dados sobre os assuntos mundanos e vá a esta profundeza para a sua confrontação com a realidade. Não apenas para um relance casual, mas para uma profunda e clara aceitação do que se encontra na percepção de seu próprio coração.

Permita que o sonho seja sua diversão, não parte de sua criação em curso. A mente é seu administrador de equívocos. Limpe sua mente de todas as notícias exteriores e abra o coração para a consciência desperta. Necessitamos de mais despertos para a mudança da consciência coletiva no sonho a ser alcançado.

Estamos próximos a Ascenção, e não nos contentaremos com menos do que todos que escolheram a Ascenção para estarem nesta próxima onda. Você está desperto? Não? Quando a Ascenção ocorrer você não irá.

Você pode despertar AGORA — não é preciso mais nada além do que lhes disse nesta mensagem.

EU SOU O QUE EU SOU
Mestre Ascencionado Saint Germain"



Canalizado por Aruna
from Compte de Saint Germain's Blog
traduzido por Liane Mesquita para Anjo de Luz

Fonte: http://anjodeluz.ning.com/profiles/blog/show?id=867289%3ABlogPost%3A2474335&xgs=1&xg_source=msg_share_post

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Esquemas para movimentar a sua autoconsciência - (Silvia Malamud)



"Você que julga estar positivamente ativado tanto em seu trabalho como no modo que vive a sua vida, já parou para pensar se realmente está tendo qualidade no que faz diariamente? Se neste instante parou para pensar, vá um pouco mais adiante e questione também até que ponto pode saber sobre o que realmente quer dizer qualidade de vida.

Estamos rumo à sua autoconsciência, e este é um canal muito importante para você acessar com maestria a sua vida com qualidade. A partir de agora faremos juntos uma jornada de autoconsciência dentro de um dia que seria comum na sua vida, isto é, igual aos outros. Vamos juntos perceber a diferença que existe em cada situação que sua existência percorre. Entraremos pelos canais onde reinam as capacidades que temos para chegar à excelência no que diz respeito a ver, sentir, pensar e ouvir e faremos um casamento das nossas observações com as nossas atuações. E, como resultado, poderemos perceber nossa presença em tudo! As questões aqui são casuais e fictícias, porém temos certeza de que você saberá fazer as ligações necessárias com a sua vida pessoal.

Estamos juntos numa manhã igual a muitas que já presenciamos: É hora de acordar!
Por mais suave melodia que o despertador possa querer entoar, ele toca estridentemente junto aos nossos ouvidos; muitas vezes acordamos alguns minutos antes só para não ter que ouvi-lo. Outras vezes o colocamos para despertar alguns minutos antes a fim de ficar um tempinho a mais na cama...
Mas, com o horário pré-determinado de serviço, saímos rapidamente da cama e como autômatos vamos para debaixo do chuveiro, tomamos um café na porta ao mesmo tempo em que se dá uma rápida olhada no jornal, verificamos o horário no relógio, ação esta que nos perseguirá durante todo o dia.

Olhar o relógio é mais que um vício, pode ser uma busca insistente de fuga para alcançarmos com êxito mais e mais etapas desses nossos intermináveis dias e também para depois continuar até o próximo dia sem saber como descansar...
O que significaria esse descanso tão almejado por todos?
Seria este descanso um lugar onde poderíamos ser apenas nós mesmos em nossa essência? Quando entramos no trabalho, supostamente seria a hora de vestirmos as nossas mascaras e colocarmos nossos coletes protetores, mas será que nós os retiramos ao sair do trabalho?
E pensando bem, até que ponto é importante se ter uma armadura para sair na rua e ir trabalhar? Não seria a nossa maior força sermos nós mesmos? Não estaríamos dessa forma ocupando o nosso verdadeiro eu?

Muitos de vocês podem estar questionando e com razão o quanto podemos ser nós mesmos num ambiente de trabalho. Por intermédio das nossas pesquisas pudemos concluir que o fato de se ter consciência de quem se é, por si só já gera um grande avanço nas conquistas pessoais de cada um em qualquer tipo de trabalho ou objetivo de vida. Por exemplo, se sabemos ouvir, conhecer o outro e perceber a situação real em que estamos envolvidos e além de tudo isso nos conhecermos interiormente, na certa estaremos capacitados a tirar melhor proveito em qualquer situação que se apresente, pois estaremos atuando em harmonia diante de fatores externos e internos. Neste sentido estamos nos autocapacitando a otimizar situações existenciais.

Mas será que isto é tudo? Falaremos agora de algo muito importante e que deve nortear a vida de pessoas que buscam saúde física e emocional; falaremos sobre a nota do prazer. Durante esses processos de idas e vindas, trabalho, casa – casa, trabalho e até nas horas de lazer, vamos estar na nota do prazer. Começaremos por nos sensibilizar desde as primeiras horas do dia.

Logo ao acordar se dê alguns minutos de silêncio e respire profundamente, sinta o que é estar consigo mesmo, tente lembrar se houve algum sonho - este é sempre um excelente momento para captar informações não comuns, perceba o seu corpo se espreguiçando em sua cama, sinta o contato com o lençol para então aos poucos ir amorosamente assumindo seu novo dia. Saiba que ter a consciência de se estar plenamente presente nas situações é um fator importante para ser priorizado na vida de qualquer pessoa que está buscando mais qualidade e evolução pessoal.
Deste momento em diante começaremos uma vivência nova em seu presente; daqui para a frente você estará fazendo uma caminhada por este campo onde se encontra. Daremos instruções para a sua caminhada e você, após esta experiência, poderá fazer conexões com o seu sempre novo dia-a-dia.

Estaremos juntos aumentando a sua sensibilidade:
Comece sua caminhada e vá identificando dentro de você mesmo seus padrões antigos; interrompa pensamentos viciados que não te servem mais.
Experimente andar com um passo diferente do habitual.
Descubra novas formas de movimentar seu tronco e braços.
Mude os canais de percepção. Por exemplo: Se você é predominantemente visual, dê espaço para perceber mais o que você ouve.

Aproveite esta caminhada para pensar em sua vida; lembre-se de alguma situação que ofereceu algum tipo de risco. Ache três maneiras diferentes de solucionar a mesma questão, permita-se exercer sua criatividade.
Preste atenção no que você pode captar em uma conversa, essas sutilezas que estão além das palavras. Lembre-se de uma conversa que teve com alguém recentemente, escute internamente o tom de voz da pessoa, verifique o nível de informação que teve.
Faça de conta que não existem segredos. Nosso subconsciente percebe, computa e guarda muito mais informação do que nosso consciente.

Hoje, deixe todas as pessoas com as quais interagiu num estado melhor do que quando você as encontrou. Doe-se. (Que tal fazer isso por dois dias... E pelo resto de sua vida?).
Neste passeio, sinta-se como um estrangeiro de férias num país distante.
Veja tudo com outros olhos.

Deixe de falar por algum tempo e fique nas sensações corporais. Detecte à sua volta, modelos de flexibilidade, na natureza, em filmes, nas pessoas, etc.
Por fim e começo de tudo, seja flexível consigo mesmo e, em conseqüência, com o outro.
Terminando a sua caminhada, leve consigo esse novo eu cheio de novas possibilidades. Priorize o seu bem estar sem esquecer do outro, pois por mais que determinadas vezes este outro possa incomodar, ele faz parte do seu meio e deve haver alguma razão especial para que ele te incomode.

Faça uso de seu canal perceptivo e lembre-se: Seja flexível e criativo.
Antes de terminar seu passeio, aproveite também para mentalmente perceber tudo o que gostaria de deixar para trás e entregue essa energia ao universo, sendo que isso pode incluir desde pensamentos negativos e autodestrutivos até lembranças ruins ou maneiras de ser que você ainda utiliza, mas que já estão ultrapassadas. Imagine uma caixa e coloque todos esses pensamentos dentro dela.

Mentalmente mande essa caixa para longe. Hoje, deixe para trás tudo aquilo que tem te incomodado. Recomece a sua vida a partir de agora como um novo e irradiante sol que tudo pode!!
Você merece!!!"


Fonte: http://www.bioquantum.com.br/Forms/pagina.aspx?idpaginacategoria=5&idpaginasubcategoria=0&idpagina=74

domingo, 25 de setembro de 2011

Por que deixamos tudo para depois? - (Rosana Braga)


"Preguiça, medo de não conseguir fazer como deveria ser feito, mau costume? O motivo talvez seja o que menos importa. Mas o fato é que, por conta dessa mania de deixar tudo para depois, muitas pessoas têm amargado uma sensação terrível de que a vida passou e elas simplesmente "perderam o bonde"!

Claro que, vez ou outra, desafiar o velho e sábio dito popular que nos cobra "por que deixar para amanhã o que podemos fazer hoje" não é sinônimo de fracasso ou catástrofe. Porém, se o seu lema já se tornou o provocante "por que fazer hoje o que podemos deixar para amanhã", cuidado! Você pode estar ocupando o lugar de seu próprio inimigo!

A vida não pára até que você se sinta pronto. Você é que terá de aproveitar o ritmo para se preparar. O tique-taque das horas pode ser uma melodia que embala você e o conduz às suas melhores ações, ou pode ser um capataz que te açoita e castiga, exigindo mais e mais sacrifícios. É você quem decide! E, sendo assim, de que forma realmente quer viver? "Empurrando com a barriga" ou "fazendo acontecer"?

Toda vez que você deixa um compromisso, uma tarefa, uma conversa ou uma decisão para depois, está adiando seu sucesso, seus resultados ou, quem sabe, até a sua tão desejada felicidade. Portanto, minha sugestão é para que, a partir de agora, você só deixe para amanhã aquilo que, se feito ou decidido hoje, puder ser ruim. Nesse caso, nada melhor do que uma noite bem dormida para chegar a uma nova conclusão e, consequentemente, uma ação mais inteligente.

Ou seja, use sempre a máxima protetora: "na dúvida, não ultrapasse". Mas não se deixe enganar: quanto antes você fizer o que precisa ser feito, mais rapidamente chegará onde deseja e mais intensa e profundamente estará vivendo cada dia da importante viagem que é sua vida!"


*Rosana Braga é Palestrante, Jornalista, Consultora em Relacionamentos e Autora dos livros "O PODER DA GENTILEZA" e "FAÇA O AMOR VALER A PENA", entre outros.
Fonte: http://www.stum.com.br/conteudo/c.asp?id=11297

sábado, 24 de setembro de 2011

O Amor e o Ahimsa - (Prof. Hermógenes)



"Meu Guru (Jesus Cristo) valoriza o Amor, e a harmonia e a concórdia entre as pessoas e a compaixão pelo próximo (tudo constituindo ahimsa) mais importantes que o culto.

“Ouviste que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar estará sujeito a julgamento. Eu porém vos digo que todo o que se magoa contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem chamá-lo “louco” estará sujeito ao vale dos gemidos de fogo. Se estiveres, pois, apresentando tua oferta no altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali tua oferta, diante do altar; vai primeiro reconciliar-te com teu irmão e depois vem apresentar tua oferta. Sê benevolente depressa com teu adversário, enquanto estás no caminho com ele... (Mat. 5: 21-25 conforme Pastorino em Sabedoria do Evangelho)

Cristo faz tanto empenho em ahimsa que não acredita em devoto que não ame seu próximo: “Se não amamos nosso irmão, que vemos, como podemos amar a Deus, que não vemos?!”

O mais perfeito é ahimsa é bhakti, é Amor.

Não resisto à tentação de transcrever o mais belo documento jamais escrito sobre o AMOR, inspirado pelo Cristo, e composto por apóstolos seus:

“Deus é Luz. Se andarmos na Luz, como Ele na Luz está, seremos fraternais uns com os outros. Aquele que ama seu irmão está na Luz; mas aquele que odeia seu irmão está em trevas e não sabe por onde caminha porque as trevas lhe cegaram os olhos. Não amemos de palavras, nem de língua, mas por obras e em verdade, pois, ainda que fale as línguas dos homens e dos Anjos, se não tiver Amor, serei como o sino que tine. Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de remover montanhas, se não tiver amor, nada serei. E ainda que distribua todos os meus bens entre os pobres; e ainda que entregue meu corpo para ser queimado, se não tiver Amor, nada disso me aproveitará. O Amor é paciente; é benigno; o Amor não é invejoso; não se ufana; não se ensoberbece; não se conduz inconvenientemente; não busca seus interesses; não se exaspera; não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça; mas se regozija com a Verdade; tudo sofre; tudo crê; tudo espera; tudo suporta. Agora permanecem esses três: a Fé, a Esperança e o Amor; mas o maior deles é o Amor.”



Fonte: Prof. Hermógenes; Livro: Convite à Não-Violência, pg.39

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A ligação pelo sofrimento - (André Lima)



"Existem vários padrões emocionais e sentimentos negativos que mantemos como uma forma de permanecermos conectados aos familiares e antepassados. Na maioria das vezes fazemos isso de forma inconsciente. É o que eu chamo de ligação pelo sofrimento. É uma forma adoecida de demonstrar amor e lealdade. A tentativa de rompimento desse tipo de ligação por parte de um membro da família poderá provocar sentimentos de culpa e traição. Por outro lado, a família também poderá acusar e se sentir traída por aquele que deseja romper a ligação pelo sofrimento.

Esse conjunto de sentimentos levam a uma auto-sabotagem daquele que deseja se libertar, levando-o a perpetuar sentimentos e padrões negativos por uma vida inteira, além de passar para os filhos fazendo com que a negatividade sobreviva através das gerações.

Vamos exemplificar. Imagine uma criança que tem uma mãe muito cobradora e perfeccionista, que gosta de ditar os passos da criança mesmo quando ela já teria condições de tomar certas decisões sozinha. Como toda criança sente necessidade de ser reconhecida e amada pelos pais, a tendência é que ela faça tudo para agradar a mãe e obter sua aprovação. Durante a infância, ela enxerga o comportamento da mãe como algo normal, pois não tem experiência nem amadurecimento pra perceber o que acontece. Sente-se pressionada a infância inteira, mas não se dá conta que poderia ser diferente. Depois que vai crescendo, pode perceber como esse padrão de tentar agradar a mãe a todo custo para obter seu reconhecimento é sufocante e como já deixou de fazer coisas que gostaria para agradá-la, carregando assim várias frustrações. A partir daí, a então adolescente ou adulta tenta romper o padrão e experimenta fazer algo que deseja diferente do que a mãe gostaria. Surge, então, o sentimento de culpa por não ter agradado a mãe. E a mãe por sua vez, provavelmente reforçará esse sentimento cobrando e fazendo chantagem emocional.

Cria-se um relacionamento baseado no sofrimento, mas que pode parecer "amor" e dedicação de parte a parte. A mãe se acha muito preocupada e dedicada e só quer o bem da filha, quando no fundo age baseada em sentimentos egoístas e necessidade de controlar. E a filha passa por cima de suas vontades, e vai acumulando inconscientemente frustração e raiva da mãe. Age como se fosse a boazinha e aceita as imposições e às vezes fará até parecer que suas vontades são iguais as da mães, para obter reconhecimento. Tudo vai se acumulando gerando infelicidade e acaba aparecendo em forma de dificuldades de relacionamento e até doenças físicas. Esses padrões normalmente são passados de geração em geração. Basta investigar um pouco a relação da mãe com a avó e veremos provavelmente uma repetição de comportamento.

Essas ligações de sofrimento ocorrem de variadas forma. Um outro exemplo. Uma mãe que perde um filho e passa uma vida inteira guardando a tristeza da perda. Muitas vezes, o sentimento acaba sendo cultivado e essa mãe não se permite dissolver a tristeza e ficar em paz para manter uma ligação com o filho. Já tratei vários casos de perdas com a *EFT (técnica para auto-limpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo), inclusive de mães que perderam filhos.

Como é um trabalho emocional muito profundo, ele acaba dissolvendo a tristeza e trazendo paz interior, apesar da perda que a mãe sofreu. Entretanto, em vários atendimentos já vi a pessoa expressar ou demonstrar que não quer dissolver totalmente aquele sofrimento, por que se sentiria como se estivesse se afastando da pessoa que se foi. A lógica emocional é que, se você ama, tem que sofrer com a perda o resto da vida. Se ficar em paz, é porque não ama mais ou não amava tanto assim. A pessoa sente como se estivesse traindo ou abandonando o ente querido que se foi. "Um pouco dessa tristeza é saudável, como posso ficar totalmente em paz depois de uma perda como essa? É uma ferida aberta que nunca vai cicatrizar. Tenho muito amor pelo meu filho". Esses são pensamentos que podem ou não ser verbalizados que estão rodando o inconsciente.

Na verdade, quando dissolvemos a tristeza ou o sentimento de luto, resta uma ligação boa associada a uma paz interior. O amor permanece e a necessidade do sofrimento desaparece. É possível, então, pensar na pessoa que morreu e sentir apenas bons sentimentos. Para a mente e para o ego, acostumados a sofrer, isso parece totalmente impossível. No entanto, um trabalho bem conduzido com a EFT leva a esses resultados na maior parte dos casos.

Atendi por um tempo uma cliente que tinha depressão e ela percebia claramente dentro de si, pensamentos e sentimentos dizendo que ela não poderia ou não deveria ser feliz por que a mãe dela sofreu a vida inteiro e morreu com depressão. Como ela poderia então ser feliz se a mãe não teve esse direito? É o sofrer em solidariedade, uma forma doente de demonstrar que ama. Por mais estranho que possa aparecer, esses pensamentos são bem comuns em casos de família com depressão. Boa parte das vezes são pensamentos inconscientes que precisam ser descobertos para que possam ser curados com a EFT.

Essa ligação também pode se manifestar na vida financeira e travar o crescimento de alguém que se sentirá culpado se conseguir levar uma vida melhor que a dos pais. Um filho poderá não progredir nos estudos tanto quanto seria possível para que não se sinta muito distante e afastado dos pais e outros familiares.

Em casos de famílias obesas, um membro que queira emagrecer poderá se sentir culpado. Uns emagrecem e depois voltam ao peso inicial para que se sintam aceitos pelos familiares.

A escolha de relacionamentos, a repetição de vícios, o desenvolvimento de doenças físicas podem estar relacionados ao padrão de perpetuação e ligação pelo sofrimento.

Enfim, é possível ver essa ligação nas mais diversas áreas. É preciso ficar atento para que possamos identificar e sair dessa armadilha que nos leva a uma grande auto-sabotagem inconsciente."




André Lima - EFT Practitioner.
*EFT - Emotional Freedom Techniques - É a auto-acupuntura emocional sem agulhas. Ensina a desbloquear a energia estagnada nos meridianos, de forma fácil, rápida e extremamente eficaz, proporcionando a cura para questões físicas emocionais. Você mesmo pode se auto-aplicar o método. Para receber manual gratuito da técnica e já começar a se beneficiar, acesse: http://www.eftbr.com.br/manual-gratuito.asp e baixe o seu manual.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Deixe que digam, que pensem... - (Luiz Gasparetto)




Pare de escutar as críticas dos outros e comece a dar ouvidos à sua voz interior. Ela, sim, fará você ser feliz de verdade
Por Luiz Gasparetto

Diante de uma crítica qualquer, muita gente se sente diminuída, ofendida, com a autoestima abalada. Aliás, você já reparou que vários elogios podem ser anulados por uma única crítica? Você pode até ser bajulada a todo momento... Mas basta alguém chegar e dizer que você deveria ser assim ou assado que tudo muda - mesmo que a pessoa diga isso de maneira delicada. Aquilo bate forte dentro do peito. Nossa, em situações como essa a gente fica totalmente desconcertada! E, automaticamente, adotamos uma postura defensiva.

É... os seres humanos são muito vulneráveis! Só de imaginar que vai ser criticada, você já muda a maneira de agir, já deixa de fazer as coisas como queria, não se coloca na vida como gostaria... E mais: tem gente que gasta uma vida inteira adotando posturas e atitudes falsas para evitar críticas. Então, preste atenção! Mesmo que você abra mão de ser espontânea para assumir diferentes modelos, jamais agradará a todos. Isso é impossível! E mais: você sempre será criticada por algum motivo.

Quero que você perceba que as críticas não terão esse efeito arrasador se você não der importância a elas. Isso mesmo! Se as pessoas fossem um pouco mais inteligentes, não escutariam crítica alguma. Ou escutariam, mas com muita reserva: "Fulano me disse tal coisa? Será que é verdade? É melhor eu verificar se o que ele disse faz sentido". Você deve tirar conclusões com base na sua própria observação. E o detalhe: sempre com a mente lúcida e tranquila, e com os pés firmes no chão.

O problema de receber críticas é quando a gente dá muito crédito à opinião dos outros. O que isso significa? Que você sempre se coloca em segundo plano. Desde pequenina, dá o lugar aos outros (não importa se está muito cansada), não machuca os outros (não importa quais sejam seus sentimentos)... Tudo é para os outros. O outro vai entrando de tal maneira em nós mesmos que temos um departamento na nossa cabeça que se chama Os Outros. Pode não haver ninguém controlando suas atitudes, mas você já está se justificando, dando satisfações. Que horror!

Você? Ah, você está sempre em segundo plano, vai ficando lá no fundinho. E é por isso que as críticas magoam tanto seu coração. O segredo é um só: ponha-se sempre em primeiro lugar. Não estou estimulando o egoísmo, mas a autovalorização e a autoestima. Quero que as pessoas deem importância aos próprios dons e escutem os próprios sentimentos e emoções.

Acredite! O sucesso vem quando a gente deixa de ligar para as opiniões dos outros. Se você cair na loucura de ouvir o mundo para se orientar, vai acabar se arrebentando. E essas pessoas que você tanto considera serão justamente as primeiras a lhe desprezar, a largar você no meio do caminho. Porque a lei é essa: você só pode dar valor a quem tem valor.

Sempre que se deparar com uma crítica, pare e pense: "O que importa é o que eu sinto, não o que essa pessoa sente. O importante é o que eu ouço, não o que o outro fala. O essencial é o que eu penso, não o que o fulano ou o sicrano pensam. Dou valor àquilo que realmente sinto. A natureza me fez responsável por mim e assim o serei - para sempre!".


Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/colunistas/luiz-gasparetto/deixe-digam-pensem-487435.shtml

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Viajando Espiritualmente no Grande Coração de Shiva - (Wagner Borges)


(Quando a Luz do Olho Espiritual Dissolve as Brumas da Ilusão)

Quando eu me levantei acima das brumas da ilusão, vi uma Luz.
Sim, a Luz d'Ele, que me esperava com um sorriso nos lábios.
Então, Ele me disse: "Seja bem-vindo à consciência real.
Que bom que você voltou ao caminho de ananda.
Em muitas ocasiões, Eu tive que jogar duro com você.
Porque a sua arrogância era grande e tinhosa demais.
E sua mente estava cheia de teorias e técnicas de como viver.
Mas, isso não é assim. Porque viver é muito mais do que se imagina.
E não há manual que ensine alguém a amar realmente.
E nem diploma que cure as feridas do coração.
Você me deu trabalho, mas, finalmente, o seu ego capitulou.
E o resultado é essa Luz que você agora vê claramente.
Agora você sabe que conhecimento não é sabedoria!
E que o Amor real não é emoção doentia nem frieza afetiva.
Que bom que você está aqui, acima das artimanhas de Maya.
E o seu coração está tão lindo, mais parecendo um sol.
Você soube extrair lições das provas que eu lhe enviei.
Transformou reclamações descabidas em lindas canções.
E aprendeu a valorizar as coisas simples da vida, como um sorriso.
Eu sei que não foi fácil para você. Mas, nunca é - para ninguém.
Porque, muitas vezes, o orgulho bloqueia o discernimento e o Amor.
E o preço disso é muito alto: a cegueira do coração e a empáfia no comando!
Por isso, muitas vezes, Eu sou obrigado a agir de forma dura e direta.
Então, as pistas do Ser se inflamam e o pressionam a mudar...
Sim, sou Eu que faço isso. Projeto as mudanças profundas e verdadeiras.
E, embora o ego seja renitente, Eu nunca desisto. Porque, tudo muda.
E, mesmo em meio à dor de suas provas, você sempre foi abraçado por Mim.
Eu esperei o seu despertar, como um Pai espera a volta do filho que se perdeu.
E, agora, você sabe: O Amor é! E sempre transmutará toda ignomínia e perfídia.
E, com Ele, sempre vem a Luz do despertar real, fazendo o coração virar sol.
Meu filho, que bom que você voltou, nas asas de um Grande Amor."
E foi ali, acima das nuvens da ilusão, que eu O reencontrei.
Sim, reencontrei Shiva, o Senhor de todas as transformações.
E Ele me abraçou como quem abraça um filho querido.
P.S.:
Ah, eu retornei dos escombros do meu ego e voltei para casa.
Porque o meu verdadeiro lar é no Grande Coração d'Ele.
E, ali, o Amor e a Luz também fazem sua morada.

Om Namah Shivaya!**




Notas:
*Shiva - na Cosmogonia hinduísta, é o aspecto da divindade que opera todas as transformações; O Senhor das energias; O Poder Divino da Transmutação; O Dançarino Divino, que, em seu movimento secreto, dilui as brumas da ilusão e faz ver o real.
** Om Namah Shivaya - do sânscrito - é um dos mantras evocativos de Shiva e Seu Poder de Transmutação. Para melhor compreensão sobre isso, ver o texto "Shiva - O Mahadeva", postado no site do IPPB.
Obs.: Nas notas desse texto está postada uma coletânea de textos relativos à Shiva, postados antes como textos periódicos do site ao longo dos anos - http://www.ippb.org.br/


Wagner Borges é pesquisador, conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros.

Viva o Presente - (Monja Coen)


"Uma vez um jovem que havia mudado de emprego muitas vezes veio me visitar, e me contou seus sonhos. Ele queria ser isto e ele queria aquilo. É bom ter sonhos sobre o futuro. Você pode ir além dos seus limites e conseguir mais. Mas não é sábio esquecer que, embora uma visão do futuro seja necessária para colocar você no caminho agora, se você mantiver seus olhos focados no horizonte muito adiante, você não verá o buraco aos seus pés. E você cairá de costas sem ter para onde ir. Se os seus sonhos vão ser apenas sonhos ou se os sonhos se tornarão realidade, depende de como você está vivendo agora.

Mestre Dôgen (1200-1253) expressou iluminação com esta frase: "O desabrochar da ameixeira é a primavera". Mais tarde essas pétalas caem no chão. Se a maneira na qual vivemos nos dá a alegria da primavera também pode levar embora a alegria da primavera e trazer a dureza do inverno. Mesmo que o grande caminho da vida se abra à nossa frente, a nossa maneira de viver pode não usar as oportunidades. Por outro lado, um grande portão de aço, sem nenhum sinal de abertura, pode abrir-se de par em par devido a algum esforço que hoje fazemos. As pessoas cujas vidas têm sido infelizes ou cheias de atos vergonhosos geralmente ficam esmagadas pelo grande peso do seu passado e é difícil para elas recomeçarem. Mas não são os erros que arruínam uma pessoa, é o constante pensar sobre eles. Seja quão maravilhosa tenha sido sua vida no passado, quando o presente não é bom, simplesmente não é bom. E também é verdadeiro que seja quão infeliz ou vergonhosa sua vida tenha sido no passado, se você está bem agora, você está bem. Se você se desanima por causa dos enganos passados, isto, na verdade, depende de sua atitude atual em relação a eles. Você tem que aceitar que o seu passado fez o que você é, mas não determina como viver o presente. Assim não existe realmente uma má experiência. É importante ser capaz de aceitar essas experiências como valiosas, digeri-las para que se tornem alimento do presente. Se pessoas de muita idade ou doentes com pouca esperança no futuro compararem sua fragilidade presente com o vigor de sua juventude, apenas se tornariam mais frágeis, tristes. Não é sábio comparar."



De Shundo Ayoama, trecho do texto " Beleza da Transciência ", publicado na revista Dharma World da Kosei Publishing Co. em 1995.

Fonte: http://www.monjacoen.com.br

Descomplique, simplifique e seja bem mais feliz! - (Rosana Braga)


"Por que tantas pessoas têm a impressão de que serão consideradas mais responsáveis na mesma medida em que mais complicadas forem suas vidas? Parece que resolveram acreditar que simplicidade, neste mundo globalizado, é sinônima de descompromisso.

Por conta desta distorção e desta conclusão completamente equivocada, milhares de pessoas têm sofrido bem mais do que o necessário para atingir resultados que poderiam ser facilmente alcançados com uma boa dose de objetividade e transparência.

Casais que transformam motivos banais em decretos que sustentam guerras intermináveis. Pais que gritam e esbravejam com seus filhos quando bastaria uma conversa clara e direta. Amigos que insistem em apontar uma mancada do outro quando poderiam aceitar um pedido de desculpas e seguir adiante.

Enfim, contaminados pela ansiedade, envenenados pela dinâmica insana de uma rotina inconsciente, muitos têm perdido o melhor da vida por conta de picuinhas. Tanto alimentam os detalhes irrelevantes que nem se dão conta dos momentos especiais.

A boa notícia é que pequenas mudanças podem surtir importantes efeitos. Sugiro que você comece a validar o que há de bom, tanto em si mesmo, quanto nos que estão ao seu redor e na sua vida em geral. Pare de ignorar o esforço de cada um e comece a perceber que todos nós, indistintamente, tentamos fazer o nosso melhor com o intuito singular de sermos aceitos e amados.

A grande maioria dos nossos problemas não passa de pura invenção de nossa mente. Complicamos porque temos medo de não estarmos prontos para caso algo dê errado. No entanto, raramente dá errado. E para comprovar esse fato, apenas tente. A partir de hoje, simplifique! Esteja presente! Viva o que há para ser vivido, mantenha-se em sintonia com seus sentimentos e descubra que ser feliz é bem mais fácil do que você sempre imaginou."



Rosana Braga é Palestrante, Jornalista, Consultora em Relacionamentos e Autora dos livros "O PODER DA GENTILEZA" e "FAÇA O AMOR VALER A PENA", entre outros.
http://www.stum.com.br/conteudo/c.asp?id=11268

Dicas para viver plenamente o presente - (Eckhart Tolle; Reportagem: Thays Prado - Edição: MdeMulher - Revista Bons Fluidos)

Foto: Dreamstime



"Quando olhamos para a trajetória pessoal de vários mestres, é comum percebermos um momento de ruptura que os tirou da vida cotidiana, fez com que passassem por uma profunda crise existencial - a que muitos autores chamam de "noite escura da alma" - para que, então, despertassem e encontrassem seu verdadeiro caminho.

Com Eckhart Tolle, nascido na Alemanha e graduado na Inglaterra, não foi diferente. Ele mesmo conta, na introdução de seu primeiro livro, O Poder do Agora (Sextante), que, até os 29 anos, vivia em um estado de constante ansiedade, intercalado por períodos de depressão profunda. Foi então que, numa madrugada, acordou com a sensação de pânico mais intensa que já havia experimentado. Inconsolável, não via a menor razão para sua existência. Uma frase não lhe saía da cabeça: "Eu não posso continuar a viver comigo mesmo". De repente, teve uma espécie de insight: se existe um "eu" e um "comigo mesmo", pode ser que apenas um deles seja real.

Assustado com tal percepção, ele notou que o fluxo de seus pensamentos havia parado. Em seguida, um turbilhão de energia tomou conta de seu corpo, que começou a tremer. A frase que lhe vinha agora era: "Não resistas a nada". No dia seguinte, ainda sob o efeito do que tinha acontecido, Eckhart Tolle passou a olhar para tudo como se fosse a primeira vez, maravilhado com a beleza de cada detalhe da vida. Ele se havia dado conta de que a identificação com um "eu" infeliz é apenas uma ficção criada pela mente. Durante dois anos, viveu nesse estado de contemplação e intensa alegria interior. Não tinha casa, emprego, posição social definida e nem mesmo relacionamentos.

Sua condição despertou a curiosidade de muita gente em Londres, que começou a procurá-lo para saber como atingir tamanha paz e plenitude. Tolle lhes dizia que todos nós conservamos esse estado em nosso interior e, portanto, somos capazes de nos iluminar aqui e agora. O único problema está na mente, que faz barulho demais e sempre responsabiliza outras pessoas ou situações por nossa dor. O sofrimento é causado justamente pelo fato de estarmos muito apegados às mágoas e lembranças do passado ou preocupados em tentar controlar o futuro. Nosso grande equívoco seria acreditar que somos nossa mente. Para ele, possuímos uma natureza verdadeira que só pode ser acessada se estivermos completamente presentes no agora.

E foi assim que ele se tornou mestre espiritual e passou a ministrar palestras, realizar workshops e seminários, dar aulas de meditação e fazer aconselhamentos individuais.

Convite ao despertar

"A causa principal da infelicidade não é a situação em si, mas os pensamentos sobre ela. Fique atenta ao que você tem pensado. Separe isso da situação real, que é simplesmente o que é. Em vez de contar histórias, fique apenas com o fato. 'Tenho 50 centavos em minha conta no banco' é um fato. ‘Estou arruinada’ é uma história. Isso a limita e impede que realize uma ação efetiva. Encarar a verdade é sempre fortalecedor."

"Observe a voz em sua cabeça - talvez neste momento ela esteja falando algo -, e reconheça que é a voz do ego, nada mais que um pensamento. Sempre que você a percebe, também pode notar que você não é essa voz, mas aquela que está consciente dela. Dessa maneira, começa a libertação do ego."

"Para onde quer que você olhe, há uma série de evidências sobre a veracidade do tempo - uma maçã que apodrece, seu rosto no espelho comparado a uma foto de 30 anos atrás -, mas, por outro lado, você nunca o experimenta em si. Você só vivencia o instante presente."

"Por que a ansiedade, o estresse e a negatividade aparecem? Porque você sai do presente. E por que você faz isso? Porque pensa que alguma outra coisa é mais importante. Um pequeno erro, uma percepção equivocada cria um mundo de sofrimento."

"As pessoas acreditam que dependem dos acontecimentos para ser felizes. Elas não se dão conta de que os fatos são o que há de mais instável no Universo. Elas olham para o agora como se ele tivesse sido danificado por algo que sucedeu, e não deveria, ou como se estivesse incompleto porque um fato importante não ocorreu. Então, elas perdem a profunda perfeição inerente à vida, a que está além do que se realiza, ou não. Aceite o momento presente e descubra a excelência intocada pelo tempo." "

 
http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/reportagem/viver-bem/dicas-viver-plenamente-presente-639469.shtml

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

“Quando se trata do amor verdadeiro ..." - (Shri Mataji Nirmala Devi)


“Quando se trata do amor verdadeiro, então o sacrifício torna-se uma qualidade natural. Você não chama isso de sacrifício, mas o chama de privilégio. Nós dizemos que é um privilégio dar amor. É uma grande oportunidade podermos amar, é nossa grande sorte podermos amar, são as bênçãos de Deus podermos amar e doar. Então, o ato de doar começa quando você fica completamente consciente, não entende, mas fica completamente consciente do amor, do poder do amor se expressando.”


S.S. Shri Mataji Nirmala Devi, Navaratri Puja, Suíça, 19.10.1985

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

"Não sei se a vida é curta ou longa para nós, ..." - (Cora Coralina)


"Não sei se a vida é curta ou longa para nós,

mas sei que nada do que vivemos tem sentido,

se não tocarmos o coração das pessoas.



Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve,

palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia,

lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.



E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida.

É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais,

mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar.

Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

Ásana: pensando com o corpo - (Pedro Kupfer)


"A filosofia hindu afirma que na matéria existe consciência e que na consciência existe matéria. O Yoga quer pensar com o corpo: através da experimentação, os yogis da antiguidade descobriram que fazer exercícios físicos de forma ritual traz enormes conseqüências metafísicas.

O yogi busca a inteligência que está escondida no corpo, a consciência que está escondida no corpo: esse é o ponto de partida para poder achar a verdadeira identidade. Esses exercícios se chamam ásanas em sânscrito: são um conjunto de técnicas altamente instigantes e desafiadores, que podem exigir tudo no plano físico, mas que não são um fim em si mesmos.

Pode-se dedicar uma vida inteira aos ásanas, e nem por isso estará se fazendo Yoga. O que faz a diferença é a atitude que está por trás dos exercícios. E, com a atitude correta, vem uma série de coisas junto: alinhamento, inteligência corporal, respiração consciente, despertar das experiências do corpo sutil, transformação do organismo, num processo que poderíamos chamar de alquimia corporal.

A construção de um corpo novo está vinculada com a iniciação, o novo nascimento do praticante. Constrói-se o corpo novo para perder a identificação com o ‘antigo’, vinculado a couraças de tensão muscular, samskáras ou latências mentais.

O Yoga quer dar um corpo novo ao praticante, que ele mesmo irá construir, célula por célula, fibra por fibra. Usando esse novo corpo como instrumento, ele poderá avançar a passos largos em direção à meta do Yoga. O único que se precisa ter é muita disposição e força de vontade.

Entretanto, é preciso ter muita consciência e saber exatamente o que você faz ao praticar ásana, e para que você pratica. Se não for assim, corre-se o risco de que o ego cresça em proporção direta ao aumento da força ou da flexibilidade.

O poder que dá o Yoga é para aniquilar o ego, mas pode ser usado erroneamente, como combustível para alimentá-lo. Flexibilidade da coluna não é sinal de progresso no Yoga. Se fosse assim, os contorcionistas de circo seriam pessoas altamente espiritualizadas. E você sabe que nem sempre flexibilidade e espiritualidade vão juntas.

A sensação que se percebe ao fazer estes exercícios é como a que se tem depois de haver ficado durante muito tempo no escuro, e sair repentinamente à luz do dia. A atenção se localiza apenas no momento presente: uma nova realidade se nos revela e novas sensações são descobertas. A conexão com a fonte da existência fica firmemente restabelecida. Quer experimentar?"

O Buda - (Monja Coen)


"Buda é o ser iluminado. Buda é a pessoa que desperta. Buda é Sabedoria.

Buda é Compaixão. Buda é Xaquiamuni, o príncipe Sidarta Gautama, após uma semana de zazen (sentado só sob uma árvore, como na solitária), tendo passado por todas as tentações dos diabos (dualidades, divisões, ódios, desejos, rancores, aversões), ao ver a estrela da manhã exclama: "Eu e todos os seres da grande Terra simultaneamente nos tornamos o Caminho".

O "eu" são todos os seres da grande Terra. Budas são tantos quanto são os grãos de areia - incontáveis, infinitos.

Assim são Budas. Leves como borboletas, pesados como chumbo. Cada um de nós é manifestação da Terra. A vida de todos os seres da Terra se manifesta em cada um de nós.

Mas é preciso praticar Buda. Falar Buda, pensar Buda e agir Buda. Iluminação. Sabedoria. Compaixão.

Ah! Se pudermos abrir os corações-mente de todos os seres. Se pudermos nos libertar das amarras diabólicas (diabo de dois, de dual, de separar), todos poderemos brincar na Terra Pura.

Budas e mais Budas compartilhando a vida, em plenitude.

Com suficiência de alimentos e de bebidas. Trabalho, diversão, em profusão. Com amor e afinidades. Conflitos resolvidos sem violência, na maior tranqüilidade. Saúde e escolas bem servidas. Mestras ensinando, pajés curando, formando, sem discriminações. A trans-disciplinar-idade. Em cada disciplina o complemento que forma seres humanos livres e capazes.

Capazes de ser Buda. Capazes de permitir que Buda se manifeste livremente em seus corpos e mentes.

Buda que é capaz de compreender todos os seres, todos os pensamentos, todas as emoções, confusões e discernimentos.

Buda que é capaz de transformar sentimentos, emoções, pensamentos, palavras, gestos e ações prejudiciais em benéficos.

Buda líder amoroso, que cuida com ternura.

Buda 1íder rigoroso, que ensina, com firmeza. Mas sem dureza. Sem matar, sem ferir, sem violentar.

Desperte. Buda se aproxima. Abra seu coração e esqueça a rixa, a briga, o desafeto. Desacato passa e não me pega, que meu Ser é mais rápido que um raio. Voa livre no vazio. Vazio repleto de todas as possibilidades.

Escolha. Junto comigo. Escolha a não-violência ativa.

Há tanto a mudar. Bilhões de dólares? Não. Bilhões de pessoas, de seres, dementes. Que não são objetos. São sujeitos. Sujei­tos que não se sujeitam ou não devem se sujeitar aos abusos, injustiças, falta de oportunidade, de comida, de respeito, de acolhida.

Hospital acolhe, hospitalidade recebe com alegria. Bem vindas criaturas de todas as espécies e cores. Cada forma de vida é significativa e importante.

Não destrua Buda. Não mate Buda. Não afogue a verdade que é minha e que é sua: somos um só corpo e uma só vida.

Invoco Buda em você. Invoco Buda em mim. Invoco Buda em todo as direções - norte, sul, leste, oeste, nordeste, sudeste, noroeste, sudoeste, para cima e para baixo. Invoco Buda em todos os tempos - ontem, hoje, amanhã. Invoco todos os Budas.

Desperta, humanidade. Cessa guerras e violências, cessa abusos e maldades.

Unidos, organizados, braço com braço, lado a lado, formaremos uma grande roda, um grande círculo de luminosidade inefável. Protegeremos a Terra, nossa mãe, nossa vida, nossos filhos e filhas com a força da bondade.
Buda é o uno, a unicidade."



Fonte:Livro: Sempre Zen;  Monja Coen.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Criando sua realidade através de suas escolhas - (Extraído do Living Spirit eLetter, February 2004 – Tradução Carlos Bittencourt)


"É sempre um paradoxo do caminho espiritual, se estamos nas mãos de Deus e se nossas experiências são o resultado da Vontade Divina e/ou Carma ou se estamos realmente criando nossa própria realidade. A resposta é ambos. Tudo se resume em escolhas. As escolhas que fizemos no passado criaram o Carma que estamos experimentando no presente. Isso inclui os dois extremos; as escolhas que fizemos nas vidas passadas influenciando as escolhas que fazemos na presente e tambem as que fazemos a cada momento influenciando as experiências do próximo momento.

Por termos livre arbítrio (o mais inalienável direito da alma), temos total liberdade para experimentar os resultados de nossas escolhas. Ao aprendermos através de experiências repetidas e purificação da nossa natureza inferior, quais escolhas nos trazem mais próximos de Deus e quais perpetuam as experiências de separação, então descobrimos que não há diferença entre nossa vontade e a Vontade Divina. (esse é o sentido da frase "seja feita (a minha igual) a Sua Vontade" Nota do Tradutor.)

Essa descoberta, entretanto, não pode ser feita enquanto a natureza inferior não for purificada, por causa do véu da separação, que é perpetuado pelo ego.

Duas energias, duas escolhas :
Há duas energias no planeta. Uma puxa "para cima" e outra puxa "para baixo". Dê-lhes o nome que quiser, mas basicamente tudo que puxa para cima cria Unidade, promove harmonia, e traz equilíbrio. Essa energia reafirma a vida, dá poder ao amor, é auto sacrificante (do ego N.do T.), benevolente e nos traz mais próximo da nossa Natureza Divina por sobrepujarmos a nossa natureza inferior e a ilusão da separação. Tudo que puxa para baixo enfoca medo e dúvida, rouba poder, é auto servil, e malevolente. Perpetua a natureza inferior do homem por focalizar a insegurança, ganância, luxúria, julgamento, e mal uso do poder. Se auto promove por meio da exploração e degradação dos outros. Tudo, na verdade se resume em uma escolha entre essas duas energias. A cada estágio da nossa evolução somos convidados a ser mais discernentes e refinados a respeito do que constitui uma "boa escolha" e uma "má escolha".


As escolhas óbvias e as inconscientes
As escolhas conscientes na experiência humana são óbvias. Mentir, roubar, cometer atos violentos, etc. não puxam para cima. Para os que caminham pela senda espiritual, essas escolhas já foram feitas e pode-se sentir a energia "para baixo" inerente a essas escolhas. Entretanto para evoluir como espécie humana, precisamos compreender as conseqüências das menores escolhas que fazemos todo dia na sociedade. São essas decisões sutis que precisam de mais discernimento. As escolhas nos níveis mais altos e sutis não são menos importantes do que as mais óbvias. Na verdade são mais importantes porque por serem sutis, as pessoas se tornam apáticas e acabam por aceitar essas energias "para baixo" como se fossem "normais", e assim causam a estagnação do crescimento individual e coletivo da humanidade.


Um exemplo vale mais que mil palavras
A maioria das pessoas podem entender que os exemplos que se segue são inofensivos. São de uma parte aceitável da vida e a maioria, inclusive espiritualistas participam deles todo dia. Entretanto são energias "para baixo", e se não decidirmos a seu respeito eles vão continuar a perpetuar no corpo (energético e físico N. do T.) individual e coletivo da humanidade. A forma mais óbvia dessa energia "para baixo" que as pessoas aceitam e participam vem através da televisão, cinema e vídeo games que refletem violência, vulgaridade, linguagem obscena, sexo e humor degradantes, etc. Constituem a maioria dos filmes e programas de TV e também o entretenimento de que nossos jovens participam. Um filme proibido para 14 anos pode parecer benigno, talvez trazendo uma "lição de vida" realista mas a realidade energética é que toda vez que nos submetemos a uma linguagem vulgar, ou assistimos violência nas suas mais diversas formas, (os jornais das cidades nas tv, n. do. t.) estamos tomando a decisão de permitir aquela energia "para baixo" na nossa consciência. Podemos pensar que não nos afeta, ou podemos achar que podemos agüentar isso, ou ainda que não tem problema porque tudo vem de Deus, mas isso é um erro. A todo e qualquer momento você está criando aquilo que será sua experiência no momento seguinte. Se você assiste um filme ou programa de T.V. que puxa para baixo você está literalmente trazendo aquela energia "para baixo" para si por causa de sua participação. Sua escolha de focar sua atenção ao assistir é sua participação. Você não vai perceber na hora, mas trazendo essa energia para baixo na sua consciência, você vai atrair mais da mesma espécie para si. É muito sutil, porque isso acontece no plano etérico primeiro e depois precipita nos planos (emocionais e ) físico da experiência. Depressão, tristeza, sentimentos de raiva ou revolta, insegurança, preocupação pela sobrevivência, sentimentos de baixa auto-estima, tudo são resultados dessa energia para baixo. Pode se materializar como doença física, ser a vítima de um crime, acidente, cisão na família, perda do emprego, etc. Você pode se perguntar o que fez de "errado" para que essas coisas acontecessem com você, sem perceber que foram aquelas decisões sutis que você fez, a energia que puxou para si, que criou a sua realidade. Você pode ver então que uma vida de "ir na onda" e tentar viver de acordo com as expectativas do mundo te deixa vulnerável a essas energias para baixo. O momentum (a quantidade de movimento) do Carma acumulado pela perpetuação do movimento "para baixo" é difícil de superar a não ser que a pessoa seja muito consciente das suas escolhas a cada momento e esteja desejando experimentar a negação da sua natureza inferior (morte do ego) que sempre quer sobreviver na existência separatista.

Tenha a coragem de confiar em si mesmo.

Se alguma coisa lhe traz desconforto, mesmo que seja pouco, PERCEBA COMO SE SENTE.

Quantos de nós ao vermos um filme, viramos a cara ou nos assustamos com a linguagem vulgar? Essas coisas causam reações viscerais pela pureza de sua alma. Por exposição repetida a essas energias "para baixo", as pessoas se tornam insensíveis, resultado do distanciamento da pureza original da alma. É um ciclo perpétuo do movimento para baixo, chamado inferno (um nível de consciência, não um lugar físico). As formas mais gritantes do mal e da obscuridade começaram como formas muito sutis dessa energia. Pelas escolhas contínuas no sentido "para baixo" elas continuaram a descer, o inferno foi criado, o mal veio a existir como a completa ausência da energia "para cima".


Ascensão
Para ascender a consciência se requer uma percepção consciente dessas duas energias e a repetição das escolhas conscientes no sentido da reafirmação da vida, a energia para cima. Cada alma precisa aprender o que essas escolhas trazem como conseqüências em termos de sua existência. Em cada momento individual, a escolha parece insignificante, como assistir um filme não adeqüado com a esposa. No princípio pode parecer uma escolha benigna. Pode parecer que seria um momento de estarem juntos, o filme se tornando secundário. Mas ao se examinar mais cuidadosamente, como nos sentimos ao fim do filme, se torna claro que a escolha para cima requer a negação da opção mundana. É a contínua redenção do para baixo na reafirmação do para cima, de um pequeno auto sacrifício para uma experiência pessoal "para cima’. Só por intermédio de repetidas escolhas nossa natureza inferior se purifica e as energias para baixo deixam de ter influência para nós. Preste atenção no que você permite vir até a sua consciência. Em todo e qualquer momento há uma escolha, e essa escolha é sua, assim como a responsabilidade por ela. Coletivamente, o mundo reflete o total de nossas escolhas. Você precisa assumir a responsabilidade do que penetra em sua consciência, perceba onde foca a sua atenção. Palavras baixas, piadas que denigrem, observações defensivas ou sarcásticas, escolhas que refletem uma falta de integridade são alguns exemplos que se apresentam a você cada dia. Como uma pessoa espiritualmente consciente, você tem que se levantar e não se acomodar no caminho do mínimo esforço. Não é bom ir na "onda" da multidão, você deve ser verdadeiro(a) consigo mesmo(a) se quer que o espírito penetre o físico e que o momentum da energia do planeta mude. O caminho é estreito (o fio da navalha) e poucos adentram porque poucos estão dispostos a se negar ao mundo continuamente e se virar contra essas energias "para baixo" sutis. Mas quanto mais alto for, mais sutil as energias se tornam, até que pela purificação contínua da natureza inferior se torne incapaz de permitir que a mais discreta forma de energia "para baixo" penetre em sua consciência. Nesse ponto, você vai estar "criando em Unidade com o Divino". Todo pensamento vai ser direcionado para à unificação e à harmonia, puxando "para cima" e se expandindo, você se tornará criador da luz e uma fonte de amor através do cosmos."



From: UfoAndromeda@aol.com
Reply-To: EarthQuest@yahoogroups.com
To: TerranCouncil@yahoogroups.com,
From: Living Spirit eLetter, February 2004
Creating Your Reality Through Your Choices

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Um degrau faz toda diferença - (Bernardino Nilton Nascimento)


"Trabalhei com um amigo que falava que sua esposa estava muito mal, tinha pensamentos negativos e colocava a culpa em "mau-olhado", macumba... Para quase tudo que acontecia de ruim, ela tinha uma explicação negativa vinda dos outros, e passava tudo isso para o marido, filhos, parentes e amigos. Triste, mas quem conversar com ela sem estar preparado psicologicamente, acabava ficando "para baixo" também.

A Luz de Deus chega para todos, mas com os maus pensamentos e as más ações do nosso dia-a-dia, acabamos colocando uma nuvem onde esta Luz deveria chegar. Em determinado momento, a nuvem é tão pesada que não chega a atingir os degraus de baixo. Como uma nuvem preta de um dia de tempestade, escurece tudo. Você olha para cima e só vê a escuridão no céu.

Um dia eu estava meditando e vi uma imagem que foi chamada de: "Termômetro Espiritual".

São duas pirâmides, podemos dizer que representam o bom e o ruim, ou o bem e o mal. Uma é o espelho da outra em situações diferentes. Acontece muito com a gente. Somos espelhos do que dizemos e, muitas vezes, não fazemos o que dizemos, e cobramos das pessoas o que temos de ruim, sem perceber.

Você deve ver as coisas sempre pelo lado bom, você vai subindo os degraus, ficando mais alegre, com mais saúde e a vida começa a sorrir para você. O seu dia vai ficando mais leve, as coisas começam a dar certo e isso tudo acontece por que você está prestando atenção ao seu termômetro astral, um instrumento que mede sua vida a cada segundo. Um instrumento para ser usado no seu dia-a-dia e sair das ciladas que a sua mente prepara para você.

É só verificar em qual degrau você está. Quando você acorda de bem com a vida e passa o dia em harmonia entre as pessoas, com o equilíbrio entre matéria e espírito, com a liberdade e o respeito ao próximo, o seu ponto do termômetro sobe e você possui mais força para viver seu dia-a-dia.

Há quem diga que olho grande (olho gordo) existe. E existe mesmo! Tudo o que desejarem para você vai pegar se você estiver no mesmo degrau da pessoa que lhe deseja o mal. Para isso não acontecer você tem que estar em um degrau diferente e mais alto. Há um ditado popular que diz: "O que vem de baixo não me atinge". É a mais pura verdade, quem está embaixo não tem permissão de subir para atingir ninguém. As leis espirituais são rígidas. Você pode descer e puxar alguém para cima sem problemas, mas o contrário não é permitido.

Então, não tenha medo de nada nesta vida, se você é uma pessoa que tem amor por si mesmo e pelo próximo. Procure fazer o bem, filtrar seus pensamentos e, se possível, use o seu coração para tomar as decisões. O coração é intuitivo e suas indicações serão sempre do lado amoroso, o que vai fazer você subir cada vez mais.

Nada de mal vai lhe acontecer, e quando o Universo sentir sua alegria de viver, sua perseverança, sua luta para mudar algo dentro de você, sua bondade perante o próximo e a você mesmo, não precisará mais se preocupar com o que os outros estão fazendo contra você. Vem o vento e começa a soprar a seu favor, e tudo começa a ficar mais claro, mais alegre, e o que parecia pesado fica mais leve e você, com os sonhos da matéria e a força espiritual, vai suportar qualquer surpresa que a vida possa lhe trazer.

"Ela pegou o seu desenho, levou-o para um pintor da cidade e mandou fazer um quadro. O pintor deu até um realce no fundo. Ela pendurou o quadro no quarto, em frente à cama. E todos os dias, ao acordar, a primeira coisa que ela faz é agradecer pela vida. Fez outro quadro, menor, e colocou na cozinha. Controla sua temperatura astral com a mesma preocupação de uma mãe, tirando a temperatura de um filho acamado.

Agora, verifique em qual degrau você está e comece a medir os seus medos.

Verifique se está prestando atenção à natureza, vendo se há alguém precisando de sua ajuda, do seu carinho. Diga hoje para uma pessoa que a ama. Amanhã, diga para duas pessoas, depois, para três, quatro, até atingir o maior número possível de pessoas.

Não enxergue a vida só do lado ruim, procure o lado bom. Porque tudo tem seu motivo e cabe a cada um de nós, saber ler os dois lados e procurar o melhor caminho, o que vai mudar nosso interior para melhor, sem medo."