segunda-feira, 10 de maio de 2010
"A Voz do Conhecimento" - capítulo 9 - (Dom Miguel Ruiz)
Transformar o Contador de Histórias
Os Quatro Compromissos como ferramentas favoritas
“Você viu como criar uma realidade virtual, o sonho de sua vida, e sabe que sua vida é uma história. Agora, com esta consciência, a questão é: você está satisfeito com sua historia? É importante entender que você pode ser o que quiser, já que você é o artista, e sua vida é criação sua. É sua história. É sua comédia ou sua tragédia, e de uma forma ou de outra a história fica mudando, então por que não usar a consciência para conduzir a mudança?
Agora que você é um artista com consciência, poderá avaliar se gosta da sua arte e melhora-la. A prática faz o mestre. Mas é a ação que faz a diferença. Quando descobri isso, a ação que empreendi foi assumir responsabilidade por minha arte e purificar meu programa. Na qualidade de artista comecei a investigar as possibilidades – cada ação e cada reação. E, a propósito, esta é a nossa verdadeira natureza: investigar. Mas investigar o quê? A vida! O que mais poderíamos investigar?
Mudar a própria historia de vida é o que os toltecas chamam de o domínio da transformação. Envolve a transformação do próprio individuo, o contador de historias, o sonhador. A vida muda muito depressa, e você se percebe em constante transformação, mas só tem domínio sobre ela quando deixa de resistir à mudança. Em vez de resistir você tira partido da mudança e se alegra com ela.
Dominar a transformação é viver o tempo todo no momento presente. A vida é um eterno agora, pois a força da vida está criando tudo nesse exato momento, e transformando tudo neste exato momento.
Como você mudará sua história? Bem, agora você sabe que a está criando de acordo com as crenças que tem sobre si. A forma de transformar o que você acredita sobre si é desaprender o que já aprendeu. Quando você desaprende recupera sua fé, amplia seu poder pessoal e pode investir sua fé em novas crenças."
Se quiser saber a verdade, se está disposto a retirar sua fé das mentiras, então lembre-se: não acredite em si e não acredite nos outros. Isso lhe dará clareza sobre muitas coisas. Mas você talvez precise de um pouco de apoio para deixar de acreditar nas mentiras e romper com todos os compromissos que lhe prejudicam.
Os Quatro Compromissos oferecem o apoio necessário.
Eles se destinam exatamente a você, o personagem principal de sua história. Esses compromissos simples podem conduzir você pelo caminho inteiro até alcançar sua integridade:
Seja impecável com sua palavra.
Não leve nada para o lado pessoal.
Não tire conclusões.
Dê sempre o melhor de si.
Muitas ferramentas podem lhe ser úteis para mudar sua historia, mas os Quatro Compromissos são minhas ferramentas de transformação favoritas. Por quê? Porque têm o poder de ajudar você a desaprender as diversas maneiras que aprendeu de usar a palavra em detrimento de si mesmo. Com a mera adoção desses compromissos você desafia todas as opiniões que não passam de superstições e mentiras. Seja impecável com sua palavra porque você usa a palavra para criar sua historia. Não leve nada para o lado pessoal porque você vive em sua própria história e as outras pessoas vivem nas histórias delas. Não tire conclusões porque na maioria das vezes elas não correspondem à verdade; elas são ficção, e quando o contador de historias inventa histórias – especialmente sobre outros contadores de histórias - isso cria muita dramaticidade. Dê sempre o melhor de si porque isso evita que a voz do conhecimento julgue você, e ao empreender ação você evita que a voz lhe fale.
O contador de histórias, o mentiroso em sua mente, lhe faz usar sua própria palavra contra si.
Ele induz você a levar tudo para o lado pessoal, tira muitas conclusões e impede você de dar o melhor de si.
O primeiro compromisso, seja impecável com sua palavra, é o supremo compromisso porque ajuda você a reconhecer todas as mentiras que governam sua vida.
Ser impecável é usar o poder de sua palavra na direção da verdade e do amor.
Já os três compromissos restantes são mais um apoio ao primeiro compromisso – eles são a prática que faz o mestre – porém o objetivo é o primeiro compromisso.
Pela prática dos Quatro Compromissos você chega a um momento em que vivencia a verdade e sua reação emocional é incrível.
Escrevi um livro sobre os Quatro Compromissos e tentei mante-los com a máxima simplicidade possível. O livro talvez lhe traga a sensação de já saber sobre os compromissos. E isso é verdade, porque os compromissos se originam do verdadeiro você, e o verdadeiro você é também e exatamente o verdadeiro eu.
Seu espírito está lhe dizendo a mesma coisa, e é questão de puro bom senso. O livro é uma mensagem de amor. É como um portão aberto que lhe levará pelo caminho até o verdadeiro você, que, no entanto, é exatamente quem precisa fazer o percurso. Você precisa ter a coragem de aplicar as ferramentas para se encontrar e recriar sua própria historia à sua maneira. Você pode transformar sua historia inteira mediante a simples pratica dos Quatro Compromissos. Vamos examinar de perto cada um deles.
O primeiro compromisso, seja impecável com sua palavra, significa que na criação de sua historia você nunca usa contra si o poder da palavra. Impecável significa “sem pecado”.
Qualquer coisa que induza você a agir contra si é um pecado.
Quando você acredita em mentiras, está usando contra si o poder da palavra.
Quando acredita que ninguém lhe quer bem, que ninguém lhe entende, que você nunca vencerá, está usando a palavra contra si.
Neste mundo, muitas filosofias tiveram conhecimento do fato de que as mentiras são uma distorção da palavra, e algumas tradições chamam de perversidade essa distorção.
Prefiro dizer que estamos usando a palavra contra nós, porque quando nos julgamos e nos consideramos culpados não chamamos a isso perversidade.
Quando nos rejeitamos e nos tratamos pior do que a nossos animais de estimação não chamamos a isso perversidade.
Quando você é impecável, nunca fala contra si, não tem crenças que lhe sejam prejudiciais e não ajuda outros a agirem contra você.
Ser impecável significa que você não usa contra si seu próprio conhecimento, e não permite que a voz em sua mente cometa abuso contra você. Talvez agora o primeiro compromisso, seja impecável com sua palavra, faça um pouco mais de sentido.
Você usa a palavra para criar o principal personagem de sua historia.
Cada opinião pessoal, cada crença se expressa em palavras: “Eu sou inteligente, eu sou burro. Eu sou lindo, eu sou feio.” Isto é poderoso.
Mas sua palavra é ainda mais poderosa, porque ela também representa você na interação com outros sonhadores.
Cada vez que você fala, seu pensamento se transforma em som, seu pensamento se transforma na palavra, e agora pode entrar nas mentes dos outros.
Se as mentes deles são férteis para aquele tipo de semente, eles a devoram e agora o pensamento também vive dentro deles.
O mundo é uma força que você não pode ver; mas pode ver a manifestação da força, a expressão da palavra, que é sua própria vida.
Você mede como usa a palavra pela sua reação emocional.
Como saber quando está usando a palavra de forma impecável? Bem, quando você está feliz.Quando se sente bem consigo mesmo.Quando sente amor.
Como saber quando está usando a palavra contra si? Ora, quando você está sofrendo por causa da inveja, da raiva, da tristeza. Qualquer tipo de sofrimento é o resultado do mau uso da palavra; é o resultado da crença em conhecimento contaminado por mentiras.
Se limpar a palavra, você recupera a impecabilidade dela e nunca se trai.
Assumir o compromisso de ser impecável com sua palavra é o quanto basta para voltar ao paraíso que os humanos perderam. É o quanto basta para levar você de volta à verdade e para trsnformar sua história inteira. Seja impecável com sua palavra. É muito simples.
O Segundo Compromisso
O segundo compromisso, não leve nada para o lado pessoal, lhe ajuda a desfazer as numerosas mentiras com as quais concordou em acreditar.
Quando você leva as coisas para o lado pessoal, reage e sente magoa, e isso cria um veneno emocional. Então você deseja vingança, deseja uma desforra, e usa a palavra contra os outros.
Agora você sabe que, seja lá o que for que alguém projete em você, é apenas como um Picasso dizendo: “Isto é você.” Sabe quer é apenas o contador de história daquela pessoa, simplesmente contando uma historia a você.
Não levar nada para o lado pessoal lhe traz imunidade ao veneno emocional em todas as relações.
Você já não perderá o controle ao reagir por ter recebido uma ferida emocional. Isto lhe dará clareza, o que coloca você um passo adiante de outras pessoas incapazes de ver suas próprias historias.
O segundo compromisso orienta você a demolir centenas de pequenas mentiras, até atingir o núcleo de todas as mentiras em sua vida.
Quando isso acontece a estrutura completa do conhecimento desmorona, e você tem uma segunda chance de criar uma nova historia, a seu estilo.
A isso os toltecas chamam perder a forma humana. Quando você perde a forma humana, tem a oportunidade de escolher aquilo em que acreditar, segundo sua integridade.
Na infância, você usou a atenção para criar o primeiro sonho de sua vida. Você nunca teve oportunidade de escolher no que acreditar; tudo com o que você se comprometeu em acreditar lhe foi imposto.
Agora tem uma oportunidade que não teve quando criança – você pode usar sua atenção pela segunda vez, para fundamentar sua historia na verdade, em vez de baseá-la na mentira.
Os toltecas chamam a isso o sonho da segunda atenção. Eu o chamo a sua segunda historia porque continua a ser um sonho, ainda é uma historia! Mas agora a escolha é sua.
Quando você perde a forma humana, sua vontade fica livre novamente. Você recupera o poder da fé e não há limite para o que fazer com ela. Você pode recriar sua vida em grande estilo, se assim desejar.
Mas o objetivo não é salvar o mundo. Não, a única missão que você tem na vida é fazer feliz a si mesmo.
A questão é muito simples. E a única forma de se fazer feliz é criar uma historia que lhe faça feliz.
Qualquer um de nós está sujeito a que lhe aconteça qualquer coisa. Você não pode controlar o que está acontecendo ao seu redor, mas pode controlar a forma como conta a historia.
Você pode narrar a historia como um grande melodrama, e ficar triste e deprimido com tudo o que lhe acontece, ou pode narrar a historia sem todo esse drama.
Terceiro Compromisso
O terceiro compromisso, não tire conclusões, é um verdadeiro salvo-conduto para a liberdade pessoal. O que acontece quando tiramos conclusões? O contador de historias está inventando uma historia, acreditamos nela e não conseguimos fazer as perguntas que poderiam lançar alguma luz sobre a verdade. A maior parte de nosso sonho se apóia em pressupostos, e estes criam um mundo inteiro de ilusão, no qual acreditamos, apesar de não ser absolutamente verdadeiro.
Fazer suposições e leva-las para o lado pessoal é o começo de uma situação infernal neste mundo. Os seres humanos criam muitos problemas porque fazem suposições e acreditam que estas sejam verdadeiras! Nisso se baseiam quase todos os conflitos.
Ter consciência é ver o que é verdade, ver tudo tal qual é, e não como desejamos que seja, para justificar aquilo em que já acreditamos. O domínio da consciência é a primeira maestria dos toltecas, mas também podemos chama-la o domínio. Primeiro você precisa ter consciência de que a voz em sua mente está sempre lhe contando uma historia. Você está sonhando o tempo todo.
De fato, você percebe, mas a forma como o contador de historias justifica, explica e faz suposições sobre aquilo que você percebe não é verdade - é apenas uma historia.
Em seguida, você precisa ter a consciência de que a voz do contador de historias em sua mente não é necessariamente sua. Todos os conceitos em sua mente têm uma voz que deseja se expressar. É o sonho. É apenas uma historia que procura atrair sua atenção e justificar a própria existência. A outra parte de você, a parte que está escutando, aquele que está sonhando o sonho é vitimado pelo abuso.
Por fim, você precisa praticar a consciência até adquirir domínio sobre ela. Quando domina a consciência como um hábito, você passa a ver a vida como ela é, e não como deseja vê-la.
Você pára de tentar colocar as coisas em palavras, de explicar tudo a si mesmo, o que lhe impede de sair tirando conclusões. Só usa a palavra para se comunicar com os outros, sabendo que aquilo que está comunicando não passa de um ponto de vista fundamentado no que você acredita. E aquilo em que você acreditaé só um programa; nada além de idéias que são, na maioria, mentiras. É por isso que você precisa ouvir e fazer perguntas. Com uma comunicação clara, receberá das pessoas todas as informações de que necessita, e já não precisará tirar conclusões.
O Quarto Compromisso
O quarto compromisso é sempre dê o melhor de si. Quando você dá o melhor de si, não deixa que a voz do conhecimento julgue você. Se a voz não julga você, não há necessidade de sentir culpa ou de se punir. Ao dar o melhor de si, você será produtivo, o que significa que agirá. Dar o melhor de si envolve agir e fazer o que se ama, pois a ação nos traz felicidade. Você está fazendo porque quer fazer, e não por ser forçado a tal.
Os melhores momentos de sua vida são aqueles em que você é autentico, em que está sendo você mesmo.
Quando está em sua criação, está fazendo o que ama, torna-se de novo aquilo que realmente é. Não está pensando naquele momento – você o está expressando.
Quando você dá o melhor de si em sua criação, a mente pára. Você está vivo de novo. Suas emoções vão brotando e você nem percebe o quanto se sente bem. A simples ação lhe faz sentir bem-estar.
Quando você está inativo, sua mente precisa entrar em ação, o que representa um convite aberto à voz do conhecimento para que fale com você. Mas quando você é absorvido pelo que está fazendo, a mente quase não fala.
Quando você está criando, a voz do conhecimento não está presente, mesmo que em sua arte você esteja usando palavras. Se você está escrevendo um poema, não está pensando sobre as palavras que usará para escreve-lo; está simplesmente expressando suas emoções. As palavras são um instrumento; são o código que voe usa para se expressar. Se você é um musico que está tocando, não há diferença entre você e a música. No exato instante em que está criando a música, é você quem está desfrutando cada nota, cada som. Você se torna um só com o que está fazendo, o que é um prazer supremo. Qualquer músico sabe do que estou falando. Você está expressando aquilo que você realmente é, o que constitui a melhor coisa que pode acontecer a alguém. Somente por meio de sua expressão você atinge o êxtase, porque está criando.
Isso é a vida como a arte.
Dar o melhor de si envolve confiar em si e confiar na Criação, a força da vida. Você estabelece uma meta e se lança nela integralmente, sem nenhum apego a sua obtenção. Você não sabe se conseguirá atingir a meta, e tampouco se preocupa. Você se empenha na meta e alcança-la é maravilhoso. E se não alcançar, será também maravilhoso. Seja como for, você está completo, porque o amor em movimento é uma coisa maravilhosa. Empreender ação é uma expressão de si mesmo, é a expressão do espírito e sua criação.
Incentivo a você a assumir a responsabilidade de cada decisão tomada em sua vida. Nenhuma decisão é certa ou errada; o que importa é a ação posterior à escolha feita.
Tudo na vida é só uma escolha. Você controla o sonho por meio de escolhas. Cada escolha tem uma conseqüência, e um mestre dos sonhos está consciente das conseqüências.
Também podemos dizer que para cada ação experimentamos uma reação. Se seu conhecimento é a ação, e suas emoções são a reação, então você pode ver a importância de estar consciente da voz do conhecimento.
A voz do conhecimento está sempre sabotando a felicidade do individuo. Nos momentos mais felizes de sua vida você está brincando, está agindo como uma criança. Mas a voz penetra em sua mente e diz: “Isto é bom demais para ser verdade. Vamos botar o pé no chão e voltar à realidade.” E a realidade de que a voz do conhecimento está falando se relaciona ao sofrimento.
A vida pode ser maravilhosa. Se você se ama, se procura dar o maximo de si, isso em breve se transforma em hábito. Quando você cria o hábito de dar o maximo de si, tudo se conjuga para sempre lhe deixar feliz, exatamente como nos tempos de criancinha. Mas primeiro você precisa silenciar o dialogo interno. Este é um dos maiores milagres que qualquer ser humano pode vivenciar. Se você conseguir impedir a voz de falar com você, então estará quase livre de ser alvo do abuso de todas as mentiras.
A Voz do Conhecimento
Já me perguntaram se incentivo o uso de um mantra para eliminar o dialogo interno. Bom, incentivo a você a usar qualquer truque de que disponha para interromper o falatório. Não há receita. Você pode explorar uma infinidade de maneiras até descobrir a mais apropriada. Para alguns, um mantra pode ser a solução milagrosa. Para outros, a meditação, a contemplação ou a musica podem ser a operação de um milagre. Para outros ainda, o milagre poderia ser caminhar ao ar livre ou viver cercado de beleza natural. Poderia ser dançar, fazer ioga, corrida, natação ou qualquer exercício. Você decide.
Quando eu era adolescente, meu avô me disse: "A música é a solução para interromper a voz em minha mente. Substituas a voz pela musica, porque esta você não pode explicar. Como poderia explicar a Quinta Sinfonia de Beethoven? Você pode usar as opiniões que tem dela, mas não pode explica-la. Você precisa tocá-la..."
Entendi o que meu avô dizia, porém eu não gostava de música. Meu avô gostava de música clássica, portanto recusei completamente aquele método. Retruquei: “ Não concordo. Música é um tédio”. É claro que, de toda forma, eu ouvia música, mas a música de que gostava era a dos Beatles. Bem, as letras eram escritas em inglês, e na época eu só falava espanhol. Eu sabia cada palavra das canções, mas as palavras não tinham significado para mim. Se naquelas canções havia algum sentimento dramático, eu não o percebia como tal; eu o percebia como beleza.
E em meu caso, realmente dava certo ouvir os Beatles, pois as vozes funcionavam exatamente como um instrumento a mais, e a música ocupava o espaço da voz do conhecimento. Em certos momentos a voz estava presente, mas em outros não havia voz. Eu gostava tanto da música que em minha cabeça só havia música, quando eu não estava colocando a atenção em qualquer outra coisa. Comecei a fazer isso sem consciência porque mesmo tendo ouvido o que disse meu avô, eu tinha formado a suposição de que ele estava falando sobre música clássica!
Ora, a música pode ser tambores, trombetas ou qualquer tipo de instrumento, desde que não haja palavras em língua que você conheça, palavras que lhe podem prender a atenção.
O problema é quando a música tem palavras de significado claro para você, o que lhe permite pensar nelas.
Há muitas formas de silenciar a mente, e basta coloca-las em prática; mas, do meu ponto de vista, a melhor forma é usar os Quatro Compromissos. Eles têm o poder eliminar milhares de pequenos compromissos que agem contra você, porém não são tão simples quanto podem parecer. Muita gente diz: “Entendo os Quatro Compromissos, e eles estão mudando a minha vida, mas depois de certa altura não consigo continuar o avanço.” Se você não consegue avançar naquele momento é porque está enfrentando uma crença forte. E a fé investida naquela crença é mais forte do que a fé de que você dispõe para muda-la. Por isso é importante que a recuperação de sua fé seja praticada por intermédio de pequenas crenças, após as quais você poderá enfrentar as crenças maiores.
Cada vez que você pratica os Quatro Compromissos, o significado deles se aprofunda um pouco mais.
Quando lê o livro Os quatro compromissos pela segunda vez, ou pela terceira, em certo momento a sensação é de estar lendo um outro livro. A sensação se deve ao fato de você já ter rompido muitos pequenos compromissos. Agora você pode ir um pouco mais fundo, e depois um pouco mais, até chegar ao momento em que terá aberto seus olhos espirituais. Quando finalmente você se transforma, sua vida se torna uma obra prima do sonho, uma expressão de seu corpo emocional, exatamente como ela foi antes do conhecimento.
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