"Veja! O sol não mais existe, nem a graciosa lua,
Toda luz se extinguiu; no grande vazio do espaço
Flutua como uma sombra a imagem do universo.
No vazio da mente involuída, lá flutua
O universo que se move, ergue-se e de novo cai,
Afunda de novo, incessantemente, na corrente do "Eu".
Lentamente, bem lentamente, a multidão de sombras,
Entrou no ventre original e fluiu sem cessar,
Pela única corrente do "Eu sou", "Eu sou".
Veja! Tudo parou, mesmo aquela corrente não flui mais,
Vácuo mergulhado no vácuo - para além de toda palavra e mente!
Para aquele cujo coração, em verdade, tudo compreende." (IV. 498)
quarta-feira, 15 de julho de 2009
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