segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A Força do Ho´oponopono - (Rubia A. Dantés)


"Quando entrei em contato com o Ho´oponopono pela primeira vez, foi através de um e-mail que contava a história de um terapeuta havaiano que havia curado todo um pavilhão de doentes mentais criminosos, sem sequer entrar em contato com nenhum deles... claro que aquilo me pareceu um milagre e algo a principio, impossível de acontecer, mas... como acredito em milagres e como o que estava escrito fazia sentido para uma parte de mim... Graças a Deus resolvi experimentar... digo Graças a Deus porque aquele e-mail foi um dos melhores presentes que já recebi na vida.

A partir daí fui compartilhando aqui minhas experiências com Ho'oponopono e buscando mais informações que, sempre chegavam em boa hora, clareando mais um pouco do processo.
Mas, o que eu mais fazia mesmo era praticar, entendia que a prática era muito mais importante do que o entendimento, e os resultados que alcançava não me deixavam dúvida que estava funcionando... Mas como sou curiosa também buscava toda informação possível sobre Ho'oponopono...
Com o tempo fui recebendo o retorno de muitas pessoas que também se beneficiavam com essa prática e cada vez mais Ho'oponopono foi sendo parte fundamental da minha vida e me revelando sua força.
As memórias equivocadas não deixavam de funcionar tentando me colocar dúvidas e dificuldades, mas sempre eram vencidas pela palavras mágicas "Sinto muito, Me perdoe, Te Amo, Sou Grata!

Um dos pontos que eu sentia mais dificuldade, como muitas pessoa, era o assumir os 100% de responsabilidade por tudo que está na minha realidade... Mas o próprio Ho'oponopono vai nos revelando a sabedoria que existe aí... e na medida em que você limpa as memória equivocadas que criam sua realidade dia após dia... mais Inspiração Divina te leva a perceber de forma simples e clara a verdade no Ho'oponopono.

Como nos fala Mabel Katz em seu livro " O Caminho mais fácil"
"Assumir 100% da responsabilidade é o caminho mais curto. Quando nos damos conta de que é somente nossa programação mental que nos impede de enxergar as coisas com clareza, paramos de culpar fatores externos e decidimos assumir a responsabilidade. Então as portas do paraíso se abrem para nós e alcançamos um estado de infinitas possibilidades."
Claro que quando temos certeza da verdade naquilo que estamos praticando é um incentivo a mais para persistirmos na prática, mas, independente de entendermos ou não, de acreditarmos ou não... Ho'oponopono funciona. Já pude comprovar isso inúmeras vezes pela experiência de pessoas que a principio não acreditavam e outras que praticavam de forma simples sem buscar entendimento... No processo do Ho'oponopono a mente racional não tem como entender, porque a cura é muito mais abrangente do que ela pode alcançar...

Um trecho da entrevista que o Dr Len deu a Cat Saunders
"Ho'oponopono é muito simples.
Para os antigos havaianos, todos os problemas começam com o pensamento. Mas o problema não está no simples pensar. O problema ocorre quando nossos pensamentos estão impregnados de memórias dolorosas a respeito de pessoas, lugares ou coisas.
O trabalho intelectual por si só não é capaz de resolver estes problemas, porque a função do intelecto é de apenas administrar. E não é administrando as coisas que se resolvem problemas. Você quer é se livrar deles!
Quando você faz Ho'oponopono, o que acontece é que a Divindade pega os pensamentos dolorosos e os neutraliza ou os purifica. Não se trata de neutralizar ou purificar a pessoa, o lugar ou a coisa. O que fica neutralizada é a energia que está associada a pessoa, lugar ou coisa. Portanto, o primeiro estágio de Ho'oponopono é a purificação da energia.
Então, eis que algo maravilhoso acontece. A energia não é apenas neutralizada; ela é também liberada, e tudo fica limpo. Os budistas chamam de Vazio. O último passo é permitir que a Divindade entre e preencha o vazio com luz.
Para fazer Ho'oponopono, você não precisa saber qual é propriamente o problema ou o erro. Você só tem que se dar conta de que está tendo um problema, seja ele físico, mental, emocional ou qualquer outro. Tão logo você o perceba, é sua responsabilidade começar imediatamente a limpeza, dizendo: "Sinto muito. Perdoe-me, por favor."

A força do Ho'oponopono é tão grande que é capaz de mudar a vida de uma pessoa, mas para isso é preciso praticar... muitas vezes, só fazemos isso nos momentos de grande sofrimento como uma última tentativa de nos livrarmos da dor, e depois deixamos de lado... Ho'oponopono, pode ser feito para tudo que nos incomoda, seja o que for que se apresente fora como um problema devemos perguntar o que em nós está causando aquele problema, e iniciar a limpeza das memórias equivocadas...
Essa limpeza diária vai nos deixando mais fortes e dando cada vez mais a certeza que sempre podemos fazer alguma coisa, seja lá o que for que nos apareça como problema, sempre podemos limpar a causa, uma vez que assumimos 100% de responsabilidade... e como as memórias são compartilhadas ao limparmos em nós, limpamos no todo.
A forma com que passamos pelas coisas passa a fazer toda a diferença... se o que antes parecia algo sem solução e, onde nos sentíamos de mão atadas, agora passa a ser visto como o efeito de memórias que podem ser liberadas... O que parecia sem solução não é mais visto assim...

Assim como eu, muitas pessoas também começaram com o Ho'oponopono a partir daquele e-mail que conta a história de um terapeuta havaiano... que compratilho com vocês



HO´OPONOPONO - por Joe Vitale
Há dois anos, ouvi falar de um terapeuta, no Havaí, que curou um pavilhão inteiro de pacientes criminais insanos sem sequer ver nenhum deles. O psicólogo estudava a ficha do preso e, em seguida, olhava para dentro de si mesmo a fim de ver como ele havia criado a enfermidade dessa pessoa. À medida que ele melhorava, o paciente também melhorava.

A primeira vez que ouvi essa historia, pensei tratar-se de alguma lenda urbana. Como podia alguém curar a outro, somente através de curar-se a si mesmo? Como podia, ainda que fosse o mestre de maior poder de autocura, curar a alguém criminalmente insano?
Não tinha nenhum sentido, não era lógico, de modo que descartei essa historia. Entretanto, escutei-a novamente, um ano depois. Soube que o terapeuta havia usado um processo de cura havaiano chamado "Hoponopono". Nunca ouvira falar dele, no entanto, não conseguia tirá-lo de minha mente. Se a história era realmente verdadeira, eu tinha que saber mais. Sempre soubera que total responsabilidade significava que eu sou responsável pelo que penso e faço. O que estiver além, está fora de minhas mãos.
Acho que a maior parte das pessoas pensa o mesmo sobre a responsabilidade.
Somos responsáveis pelo que fazemos e não pelo que fazem os outros. Mas isso está errado.

O terapeuta havaiano que curou essas pessoas mentalmente enfermas me ensinaria uma nova perspectiva avançada sobre o que é a total responsabilidade. Seu nome é Dr. Lhaleakala Hew Len.
Passamos, provavelmente, uma hora falando em nossa primeira conversa telefônica. Pedi-lhe que me contasse toda a história de seu trabalho como terapeuta. Ele explicou-me que havia trabalhado no Hospital Estatal do Havaí durante quatro anos. O pavilhão onde encerravam os loucos criminais era perigoso.
Em regra geral, os psicólogos se demitiam após um mês de trabalho ali. A maior parte do pessoal do hospital ficava doente ou se demitia. As pessoas que passavam por aquele pavilhão simplesmente caminhavam com as costas coladas à parede com medo de serem atacadas pelos pacientes. Não era um lugar bom para viver, nem para trabalhar, nem para visitar.

O Dr. Len disse-me que nunca viu os pacientes. Assinou um acordo para ter uma sala no hospital e revisar os seus prontuários médicos. Enquanto lia os prontuários médicos, ele trabalhava sobre si mesmo. Enquanto ele trabalhava sobre si mesmo, os pacientes começaram a curar-se. "Depois de poucos meses, os pacientes que estavam acorrentados receberam a permissão para caminharem livremente", me disse. "Outros, que tinham que ficar fortemente medicados, começaram a ter sua medicação reduzida. E aqueles, que não tinham jamais qualquer possibilidade de serem liberados, receberam alta". Eu estava assombrado. "Não foi somente isso", continuou, "até o pessoal começou a gostar de ir trabalhar. O absenteísmo e as mudanças de pessoal desapareceram. Terminamos com mais pessoal do que necessitávamos porque os pacientes eram liberados e todo o pessoal vinha trabalhar. Hoje, aquele pavilhão do hospital está fechado."
Foi neste momento que eu tive que fazer a pergunta de um milhão de dólares:
"O que foi que o senhor fez a si mesmo para ocasionar tal mudança nessas pessoas?"
"Eu simplesmente estava curando aquela parte em mim que os havia criado", disse ele.
Não entendi. O Dr. Len explicou-me, então, que entendia que a total responsabilidade por nossa vida implica em tudo o que está na nossa vida, pelo simples fato de estar em nossa vida e ser, por esta razão, de nossa responsabilidade. Num sentido literal, o mundo todo é criação nossa.
Uau.! Mas isso é duro de engolir. Ser responsável pelo que digo e faço é uma coisa, mas ser responsável pelo que diz e faz outra pessoa que está na minha vida é muito diferente.

Apesar disso, a verdade é essa: se você assume completa responsabilidade por sua vida, então tudo o que você olha, escuta, saboreia, toca ou experimenta de qualquer forma é sua responsabilidade, simplesmente porque está em sua vida. Isto significa que a atividade terrorista, o presidente, a economia ou qualquer coisa que você experimenta e não gosta, está ali para que você a cure. Tudo isto não existe, em realidade, exceto como projeções que saem do seu interior. O problema não está "neles", está em você, e, para mudá-lo, você é quem tem que mudar.
Sei que isto pode parecer difícil de entender, mais ainda de aceitar ou realmente vivenciar. Colocar a culpa em outra pessoa é muito mais fácil que assumir total responsabilidade mas, enquanto conversava com o Dr. Len, comecei a compreender essa cura dele e que o ho'oponopono significa amar-se a si mesmo. Se você deseja melhorar a sua vida, você deve curar a sua vida. Se você deseja curar alguém, mesmo um criminoso mentalmente doente, você o faz curando a si mesmo.
Perguntei ao Dr. Len como ele curava a si mesmo. O que era, exatamente, que ele fazia, quando olhava os prontuários daqueles pacientes.
"Eu, simplesmente, permanecia dizendo 'Eu sinto muito' e 'Te amo', uma vez após outra" explicou-me.
"Só isso?"
"Só isso! Acontece que amar-se a si mesmo é a melhor forma de melhorar a si mesmo e à medida que você melhora a si mesmo, melhora o seu mundo".
Permita-me, agora, dar um rápido exemplo de como isto funciona.
Um dia, alguém me enviou um e-mail que me desequilibrou.

No passado, eu teria reagido trabalhando meus aspectos emocionais tórridos ou tentado argumentar com a pessoa que me enviara aquela mensagem detestável.
Mas, desta vez, eu decidi testar o método do Dr. Len.
Comecei a pronunciar, em silêncio: "Sinto muito" e "Te amo". Não dizia isto para alguém, em particular. Ficava, simplesmente, invocando o "espírito do amor", para que ele curasse dentro de mim o que estava criando aquela circunstância externa. Depois de uma hora, recebi um e-mail da mesma pessoa, desculpando-se pela mensagem que me enviara. Eu não realizei qualquer ação externa para receber tal desculpa. Eu nem sequer respondi àquela mensagem. Não obstante, somente repetindo "sinto muito" e "te amo", de alguma maneira curei dentro de mim aquilo que criara naquela pessoa.
Posteriormente, participei de uma oficina sobre o ho'oponopono, ministrada pelo Dr. Len.

Ele tem, agora, 70 anos de idade e é considerado um "xamã avô" e é um pouco solitário. Elogiou meu livro "O Fator Atrativo". Disse-me que, à medida que eu melhorar a mim mesmo, a vibração do meu livro aumentará e todos sentirão o mesmo quando o lerem. Resumindo, na medida em que eu melhore, meus leitores também melhorarão.
"E o que acontecerá com os livros que eu já vendi e que saíram de mim?" perguntei.
"Eles não saíram", explicou ele, tocando minha mente, mais uma vez, com sua sabedoria mística . "Eles ainda estão dentro de você. Porque nada está do lado de fora".
Seria necessário um livro inteiro para explicar essa técnica avançada com a profundidade que ela merece. Mas, aprendi que basta, apenas, o "querer" em nossa vida para curar e que existe somente um lugar onde procurar a cura: dentro de si. "Para curar, basta amor".

Esta é uma daquelas mensagens que, literalmente, mudam nossa vida.
Já ouvimos muitas vezes que criamos nossa realidade, que o mundo é um reflexo de quem somos, que somos todos um, que tudo começa e termina em nós, etc, etc. Mas uma coisa é ouvir isso, outra é verificar se, de fato, compreendemos a essência dessas afirmações. Não obstante, em minha humilde opinião, a simplicidade dessa mensagem ela "costuma fazer cair a ficha". E isso é muito simples!

Para cada um - e todos: "SINTO MUITO!" "TE AMO!" "



* Rubia A. Dantés - é Designer, cria mandalas e ilustrações em conexão. Trabalhos individuais e em grupo, com o Sagrado Feminino, o Dom e o Perdão.
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=12439#prettyPhoto

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