quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Propósito ou Perfeição? - (Mensagem do Arcanjo URIEL, por Jennifer Hoffman)
"Há sempre um alinhamento entre o seu caminho e as suas crenças, sua jornada de vida e propósito, a cura que vieram realizar e as experiências que vocês criaram para a sua realização. O seu propósito mais elevado é o aspecto mais poderoso de que vocês são capazes a qualquer momento. Isso faz parte do seu contrato de alma com a Fonte e não há um modo único de trazer o Céu à Terra para qualquer um. Cada um vai chegar em seu próprio ritmo e em seu próprio tempo. Estar alinhado com o seu propósito é estar em seu próprio caminho, a cada momento, e isso é tudo o que vocês podem fazer. É perfeito.
O Universo nunca exige nossa perfeição, porque ela existe em todas as coisas, em todos os momentos e de todas as maneiras. Vocês questionam a perfeição de uma flor ou do oceano? Então, por que questionam a sua perfeição? O propósito existe na perfeição, mas o seu objetivo não é cumprido por vocês se tornarem ‘perfeitos’ Vocês precisam começar no ponto de perfeição e saber que se movem de um aspecto de perfeição para outro. O seu propósito é curar, não ser perfeito. Não se atinge a perfeição ao ser melhor ou o máximo, ao ter mais ou ser mais rápido. É quem e o que vocês são aos olhos da Fonte.
O seu propósito existe em perfeição em todos os momentos, mesmos naqueles em que vocês sentem medo, perda, creem que não estão vivendo à altura do seu verdadeiro potencial ou estão incertos quanto ao seu verdadeiro objetivo. Vocês vivem o seu propósito em cada momento e isso inclui todas as suas dúvidas e medos. Superar isso faz parte do seu propósito, assim como ter a coragem de aceitar-se como vocês são a cada momento. O maior presente que vocês podem dar a si mesmos é reconhecer a sua perfeição para que possam concentrar-se no verdadeiro propósito do seu caminho de vida, que é tornar-se um cocriador com o espírito.
Não há propósito na busca da perfeição, porque ela já existe. Há propósito em buscar a verdade, em deixar brilhar a sua luz e em não ter medo de críticas ou de dúvida. Cada um de vocês é a luz de Deus, um farol da luz divina, do amor incondicional, e isso é a sua perfeição. O seu propósito é ser quem vocês são, deixar brilhar a sua luz no mundo e honrar a si mesmos e a todos em sua perfeição. Em seguida, vocês podem concentrar sua energia em expandir-se a partir de um aspecto da perfeição para outro, movendo-se através das dimensões do tempo, e da vibração energética, à medida que vocês se alinham com a verdade do seu ser, e encontram a alegria em sua perfeição para criar o Céu na Terra."
Direitos reservados © 2004,2005, 2006 para Jennifer Hoffman. Todos os direitos são reservados. Todo o material desta página está protegido pela lei dos direitos internacionais dos Estados Unidos da América e não podem ser parcialmente o integralmente reproduzidos sem a permissão escrita e expressa da autora. Todas as reproduções autorizadas, parciais ou em cópias, por inteiro ou em parte, devem fazer referência ao nome da autora e ao website de Curas Uriel
Tradução: Ivete Brito
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Com discernimento ... - (Shri Mataji Nirmala Devi)
S.S. Shri Mataji Nirmala Devi, Alemanha, 10.07.1988
terça-feira, 30 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
É isto o fim? - (Sri Aurobindo)
"É isto o fim de tudo o que fomos,
E tudo o que fizemos ou sonhamos?
Um nome não lembrado e uma forma desfeita.
É isto o fim?
Um corpo apodrecendo sob a laje de pedra
Ou transformado em cinza pelo fogo.
Uma mente dissolvida, perdidos seus esquecidos pensamentos.
É isto o fim?
Nossas poucas horas que foram e não mais são,
Nossas paixões outrora tão elevadas,
Sendo zombadas pela terra tranqüila e a calma luz do sol.
É isto o fim?
Nossos anseios de elevação humana em direção a Deus
Passando para outros corações
Iludidos enquanto o mundo sorri para a morte e o inferno.
É isto o fim?
Caída está a harpa, ela jaz despedaçada e muda;
Está morto o invisível tocador?
Por que a árvore tombou onde o pássaro cantava,
Deve o canto também emudecer?
Aquele que na mente planejou e desejou e pensou,
Trabalhou para reformar o destino da Terra,
Aquele que no coração amou e suspirou e esperou,
Também chega ele ao fim?
O imortal no mortal é seu Nome;
Aqui uma divindade artista
Em formas mais divinas, sempre se remodela,
Sem vontade de cessar.
Até que tudo seja feito, para o que as estrelas foram criadas,
Até que o coração descubra Deus
E a alma se conheça. E mesmo então
Não há nenhum fim."
Texto do livro "Sabedoria de Sri Aurobindo" - Ed. Shakti.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Parábolas - (Professor Hermógenes)
"Pretensão infantil me levou a filosofar com a fonte. Desejei estimulá-la, e disse-lhe:
- Hoje, minha amiga, és humilde e ainda muito longe estás de tua imersão no Mar. Nada de impaciência. Tem fé e persistência. Algum dia chegarás ao Mar e herdarás sua imensidão.
E a fontezinha do grotão, de voz de cristal gelado, falando bonito, me disse:
- Não vês? Eu estou vindo do Mar, embora pareça nascer do fundo da pedra. Já sou o Mar. Nunca deixei de ser o Mar.
* * *
O carneirinho, rebelde, um dia fechou os ouvidos às mansas palavras do piedoso pastor. Corajoso, renunciou ao redil e saiu. Audaz e só, entregou-se à aventura ou desventura dos campos. Saiu sozinho. Padeceu sozinho e solitário, sem a proteção do redil, sem a companhia dos outros, sem o sermão do pastor…
A estrela que tanto buscava, vendo-o, intimorato e livre, a procurar por ela, veio do céu para ele, para fazer-lhe companhia, para fazê-lo feliz, para guiá-lo.
Os outros, com medo da dor, ficaram no redil, protegidos, escutando histórias de estrelas inventadas pelo pastor.
* * *
Agonizante, o ricaço pediu o talão de cheques.
Fixou nele os olhos pastosos e quase sem vida. Nada falou. Mas cada um leu naquele olhar uma expressão indefinida.
Alguns entenderam que naqueles olhos havia saudade.
Outros achavam ser remorso o que aqueles olhos diziam.
Outros viram neles uma imensa frustração.
Nenhum conseguiu reconhecer o menor sinal de gratidão.
* * *
Desabou a chuva e estragou a festa dos jovens. Eles a amaldiçoaram.
Aquela mesma chuva trouxe vibrações de esperança ao homem que semeara o milho. Ele a abençoou.
* * *
Um tolo, todos os dias, batia no peito e repetia contrito: “Eu pecador, eu pecador, eu pecador…”
Acabou sendo.
Um sábio, mesmo quando em sofrimento, orava, repetindo: “Eu e Deus somos um, Deus e eu somos um, eu e Deus somos um…”
Acabou sendo.
* * *
Era uma vez um arquipélago em mar bonito e largo, soprado de ventos suaves e de atmosfera sempre limpa. Nunca se vira nele um tufão.
Naquele mar, sempre a tanquilidade. Na alma de cada ilha, e entre as ilhas, a paz não existia. Ao contrário, eram vaidosas e estavam sempre competindo.
Dizia uma:
- É nas minhas águas que os pescadores acham as pérolas mais valiosas para enfeitar o colo das princesas.
A outra retrucava:
- Esqueces que é nas minhas praias que os poetas do reino, enamorados, compõem os mais belos cânticos. Fazem canções que amenizam os sofrimentos do povo pobre e também dão encanto aos sonhos de amor das princesas.
Uma terceira interferia:
- Onde é que os pescadores acham alimento? É nas minhas águas que apanham peixes, tartarugas, camarões…. É de mim que retiram o sustento dos filhos. O que sobra vão vender no mercado.
Passaram-se dias, meses, anos, séculos… Sempre a paz no mar. Sempre a rixa no arquipélago.
Numa tarde, de repente, uma das ilhas começou a sacudir-se e, em poucos minutos, agitada em agonia vulcânica, desfazendo-se ruidosamente, desapareceu sob as águas.
Enquanto isso, as outras, ainda estupidamente rivais, embora aparentando compaixão, para si mesmas diziam:
- Antes ela do que eu.
Demorou pouco. Também atingidas pela comoção da plataforma, foram igualmente tragadas pelo fogo e pelo mar.
De si mesma e das outras, cada ilhazinha conhecia apenas o que ficava acima da água. Ignoravam que, no fundo, eram uma só. Ignorantes, não percebiam que o mal ou o bem não atingiria uma sem atingir as outras. Por isso eram orgulhosas, estúpidas e rivais.
Cada homem é uma ilhazinha ignorante no arquipélago da humanidade.
* * *
Um dia, um gênio estava na praia a ver o mar. Era um daqueles maravilhosos seres que podiam usar os imensos poderes do Céu.
A certa hora, observou que uma ânfora pequena ia e vinha, flutuando nas ondas.
- Quem és? – perguntou o gênio.
- Sou Ahamkara. Sou apenas um pouquinho da água do mar – respondeu uma vozinha tímida e sofredora.
- Estás enganado. Não és somente um pouquinho do mar. Em realidade, és o próprio mar.
- Quem me dera, Senhor. Sou coisa nenhuma. Sou tão miserável! Não passo de uma porçãozinha do mar, dentro desta ânfora – continuou a lamentar-se e a teimar Ahamkara.
- Em verdade, repito, estás errado. És todo o mar infinito.
Para provar o que dizia, com um golpe de bastão arrebentou a ânfora, ao mesmo tempo que perguntava, desafiando.
-Ahamkara, onde estás? Quem és?!
E o mar infinito respondeu com silêncio.
* * *
Temos errado em supor que eu sou um e tu és outro. Vale a pena escutar a inteligente advertência de um rio que assim falou a outro:
- Não somos dois rios nascidos de fontes diferentes, correndo em leitos diferentes, sem nada ter um com o outro. Se achamos que não somos um só é porque uma ilha fluvial nos separa e nos ilude. O nome desta ilha é Ignorância.
* * *
Atirando moeda ao mendigo, pensava um homem:
- Com isto, afasto do meu destino vir a ser igual a ele.
Era um covarde.
Um outro deu a esmola, convencido de que “dar aos pobres é emprestar a Deus”.
Era um mercenário.
Um homem ajudou ao mendigo porque via na esmola, no mendigo, no ato de dar, e em si mesmo o próprio Ser Supremo.
Era um santo."
Trechos extraídos do excelente livro “Mergulho na Paz” – Edições BestBolso – 2011.
Hermógenes – escritor, professor e instrutor de Yoga. É um dos pioneiros na introdução da disciplina indiana no Brasil.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
"... Levanta teus olhos em direção ao Sol" - (Sri Aurobindo)
Ele está lá nesse maravilhoso coração de vida e luz e esplendor.
Observa, à noite, as inúmeras constelações cintilando como outras tantas fogueiras solenes do Eterno no silêncio ilimitado, que não é nenhum vazio, mas pulsa com a presença de uma única existência calma e tremenda.
Olha lá Órion, com sua espada e cinto brilhando, como brilhou aos antepassados Arianos a dez mil anos atrás, no começo da era Ariana; Sírius no seu esplendor, e Lyra percorrendo bilhões de milhas no oceano do espaço.
Lembra-te que estes mundos inumeráveis, a maior parte deles mais poderosos que o nosso próprio, estão girando com velocidade indescritível ao aceno desse Ancião dos Dias, a quem ninguém, exceto Ele, conhece e, contudo, são milhões de vezes mais antigos que teu Himalaia, mais firme que as raízes de tuas colinas e assim permanecerão até que Ele, à sua mercê, sacuda-os como folhas murchas da eterna árvore do Universo.
Imagina a perpetuidade do Tempo, considera a incomensurabilidade do Espaço; e, então, lembra-te que, quando estes mundos ainda não existiam, Ele era ainda o Mesmo.
Observa que, além de Lyra, Ele está, e, no longínquo Espaço, onde as estrelas do Cruzeiro do Sul não podem ser vistas, ainda assim Ele lá está.
E, então, volta à Terra e considera quem é este Ele.
Ele está bem perto de ti.
Repara naquele homem idoso que passa perto de ti, abatido e curvado, apoiado em seu bastão. Imaginas tu que é Deus quem está passando?
Há uma criança rindo e correndo ao sol. Podes tu ouvi-Lo nesse riso?
Não, Ele está ainda mais próximo de ti. Ele está em ti, Ele é tu mesmo.
És tu que ardes lá longe, há milhares de milhas de distância, nas infinitas extensões do Espaço, és tu que caminhas com passos confiantes sobre os turbulentos vagalhões do mar etéreo.
És tu que colocaste as estrelas em seus lugares e teceste o colar de sóis, não com mãos, mas por este Yoga, esta Vontade silenciosa, impessoal e inativa, que te colocou hoje aqui, ouvindo a ti mesmo em mim.
Olha para cima, oh filho do Yoga antigo, e não sejas mais medroso e céptico; não temas, não duvides, não lamentes, porque, em teu aparente corpo, está Aquele que pode criar e destruir mundos com um sopro."
(Texto extraído do maravilhoso livro Sabedoria de Aurobindo* – Editora Shakti.)
Sry Aurobindo - Aurobindo Ghose - Índia, 1872-1950 - foi um dos maiores mestres da Índia. O seu trabalho tornou-se conhecido como O Yoga Integral, porque, como ele dizia, Toda vida é Yoga! - Para mais detalhes sobre os seus escritos inspirados, ver o excelente livro Sabedoria de Sry Aurobindo – Editora Shakti, e o site da Casa Aurobindo no Brasil: http://br.geocities.com/casa_sri_aurobindo/
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Ascensão, Autonomia Consciencial e Terapias vibracionais - (Adriana Mangabeira)
"É comum a todos o desejo pela saúde plena, felicidade, prosperidade e evolução espiritual. Em geral, encaramos tudo isso como prêmios os quais um dia iremos merecer. É comum a vitimização pelo que não se recebe ou então a busca pelo que falta para estarmos, enfim, preparados, prontos para receber e usufruir de tudo isso. Ambas são manifestações do ego. A grande verdade é que somos seres espirituais numa experiência terrena e já nascemos prontos e dignos de tudo.
No decorrer da vida vamos aprendendo o que é certo ou errado, aceitável ou inaceitável, aquilo que Deus espera de nós, com uma infinidade de equações que dizem "se fizer isso, ganha um prêmio"; " se fizer aquilo, ganha uma punição".
É bem mais simples. Fazemos escolhas, que são caminhos. Nem sempre sabemos onde aquele caminho vai levar. Escolhemos a rota de acordo com o que parece ser o destino. Mas, em muitos momentos, descobrimos que calculamos mal a rota. Não há culpa nisso, apenas responsabilidade. Podemos fazer como o GPS: "recalculando!". Recalcular a rota e seguir por um novo caminho.
Culpa é uma criação humana. O que há, sempre existiu, é responsabilidade. Somos dotados de responsabilidade, intuição e criatividade. São conexões perfeitas entre nossos corpos emocional, mental, espiritual e físico, falando de forma bem simplista. E são ferramentas de alta resolução.
Aprendemos que nascemos com alguns karmas para pagar. Não temos karmas a pagar, temos karmas. São missões, as quais escolhemos. Da mesma forma, existe o darma, os pontos positivos que vamos acumulando com as missões cumpridas e mais: com as missões que não precisávamos cumprir, mas escolhemos abraçar no decorrer de nosso caminho. Mas só vale quando amamos a nós mesmos incondicionalmente e ao próximo como a nós mesmos.
Existe uma coisa que nos leva a fechar de forma negativa essa contabilidade: falta de amor incondicional a si mesmo. Em geral, vamos acumulando crenças e deixando de nos apreciar, de nos fazer carinho. Isso inclui o espaço que dedicamos ao lazer, a preparar uma comida gostosa e saudável, atenção ao corpo, no que ele precisa antes de uma doença, a priorizar o que nos faz sentir alegria de criança, leveza, gratidão, êxtase.
O espírito é pronto, não precisa evoluir. Quem precisa sempre de reconhecimento é o ego. Enquanto isso, vamos deixando de fazer e enxergar o óbvio e que exige nossa dedicação e autocuidado: o que comemos, o que pensamos, o que dizemos, o quanto amamos. O quanto nos amamos. Com que qualidade amamos ao próximo como a nós mesmos.
Dizemos amar outra pessoa, mas o quanto amamos alguém que não correspondeu nossas expectativas, que tem impedimentos, limitações, modo de ver, viver e amar diferente do nosso?
A teoria reencarnatória e a consciência do karma traz alguns efeitos colaterais e já chegou a hora de superarmos. Se eu penso que estou sendo "castigado", pagando por coisas de outras vidas, me dá uma certa comodidade de que sempre serei devedor, então posso deixar algumas coisas pra próxima. Mas estamos adoecendo, sobrevivendo ao invés de viver HOJE.
Ascensão é a decisão de não deixar mais pra próxima encarnação a maior missão que é ser feliz. É olhar pros próprios sonhos, talentos, coração, felicidade, desativação de crenças. Nossa autorrealização e prosperidade são frutos da convergência de tudo isso, da manifestação de nosso Eu sou, de nossa consciência.
Como comprovado pelas já antigas estações de rádio, duas freqüências diferentes não se misturam. Desta forma, só aproxima-se de nós e só ressona de alguma forma em nosso ser algo de mesma freqüência vibratória.
Magia negra existe, inveja existe, maldade existe, mas só ressona em nós na medida em que encontra algo de mesma vibração aqui dentro. Portanto o grande atalho pra todos os objetivos é o vigiai e orai. É cuidar de elevar, a cada dia, a cada minuto, nossa freqüência vibratória. Isso não é um trabalho, é o caminho da felicidade, da leveza, do bem estar, do bom humor, de ser atraente, bonito e jovem.
Passa pelo que comemos, o que pensamos, sentimos e vibramos. Para auxiliar-nos num recondicionamento para tão somente voltar SER, existem as terapias vibracionais. Elas vão agir na freqüência vibratória e, por isso têm efeito tão rápido e eficaz, sólido. Não é passe de mágica, é apenas desobstrução do que está intoxicando os corpos físico, mental, emocional e espiritual, para dar cada vez mais espaço a nossa essência, a consciência, ao EU SOU. Simplesmente desintoxicação com reconexão com a própria natureza. Nada é modificado, tudo já está ali. Mas temos condicionamentos acumulados por muitas vidas. Limpar e recondicionar é sacro-ofício para todos os dias. É mais uma linda oportunidade de amar a si mesmo.
Ascensão é aprender o caminho de volta. É sentir sensorialmente os sinais de queda da freqüência vibratória de forma cada vez mais rápida, sutil e autônoma e tomar posse, usar os mecanismos para elevar. É responsabilidade, intuição e criatividade. HOJE! Ser feliz é agora!
Esta é a passagem da 3ª para 4ª dimensão. A 4ª dimensão é autonomia, é espiritualidade com ou sem religião. Responsabilidade e co-criação. Os karmas existem, mas não são fardos, porque o poder de criação está nas mãos de cada um.
As doenças, mazelas, miséria, são itens para superação. As essências vibracionais (homeopatia, florais, oligoelementos frequenciais) são outras ferramentas muito valiosas que alquimizam nosso conteúdo interno. Pode-se, inclusive, renovar a memória celular, mudar padrão de pensamentos, sutilizar corpo emocional e muito mais.
O mesmo preceito é usado pela indústria farmacêutica no processo de alquimia das ervas naturais de que são feitos os medicamentos, que levam a efeitos que vão demandar novos medicamentos em muito pouco tempo. A indústria existe para lucrar. Ter saúde ao invés de doença é decisão e RESPONSABILIDADE de cada um.
Um pensamento de um ser muda a freqüência vibratória de cem mil pessoas. Você deseja ser a que vai esperar ou a que vai ousar?"
http://somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=27307
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
A Mãe Cósmica - Um Aspecto de Deus - (Mirra Alfassa)
"Devemos considerar Deus somente como um espírito impessoal, desprovido de toda forma e sexo? Não podemos invocar o Criador concebendo-O sob um aspecto mais familiar para a mente humana? Nesse caso, como deveríamos chamá-lo, “Pai” ou “Mãe”?
Na verdade, Deus é um e outro: Pai e Mãe. Uma porção do Seu Ser permanece sempre oculta, mas, além do espaço e do universo, ali onde existe apenas sabedoria pura, está o aspecto de Deus enquanto Pai. A natureza inteira, em compensação, é uma manifestação de Deus no aspecto Mãe, pródiga em beleza, doçura, bondade e ternura. As flores, as aves, as árvores, os rios, todos falam, em sua formosura, do espírito criador e artístico do Senhor em Seu aspecto maternal. Não podemos evitar um sorriso ao pensar na mãe, com sua Via-Láctea cheia de diamantes estelares, suas flores perfumadas, o riso de suas águas correntes e sua beleza manifestada na criação inteira. Quando contemplamos a fecundidade da terra, o crescimento das plantas e dos seres, o amor de todas as criaturas por seus pequeninos, uma profunda ternura surge em nosso interior: vemos e sentimos nisso tudo o instinto maternal de Deus. E se, em algumas ocasiões, a conduta da natureza se torna cruel e inexplicável para nós (na Índia dá-se o nome de Kali à Mãe quando se apresenta sob esse aspecto), assim também podem parecer à criança algumas das medidas disciplinares e protetoras de sua mãe.
Quando nos sentamos em um bosque sombreado e silencioso; quando, no cume de uma montanha, nos aproximamos do azul do céu; quando olhamos a areia branca, perto de um mar resplandecente, não podemos deixar de experimentar certa ternura em nosso interior: é essa a nossa reação diante do aspecto maternal de Deus. Se, ao fechar os olhos, evocamos internamente a imagem do vasto espaço, somos fascinados pelo sentimento da infinitude; e percebemos nela apenas a vibração da sabedoria pura, nada mais do que sabedoria. Esse é o aspecto de Deus enquanto Pai: a esfera ilimitada na qual não existe nenhuma criação, nem planetas, nem estrelas, apenas o poder sem forma da sabedoria. Esse é o Pai. Assim, Deus é tanto um pai como uma mãe.
Quando se concebe Deus como uma trindade composta pelo Pai, Filho e Espírito Santo, podemos ver a Mãe no Espírito Santo, a criação inteira no Filho e, no Senhor mesmo, o Pai. Assim como a mãe se reflete em seu filho, a Natureza reflete-se na criação. Deus, em Seu aspecto de Pai e Mãe, deu nascimento ao Filho, que é uma expressão de Seu amor. E nós, como parte da criação, integramos esse símbolo do amor divino.
Na família humana, podemos ver uma reprodução em miniatura da grande família divina. Deus manifesta-se tanto no pai como na mãe e, na expressão de seu amor mútuo, no filho. Por que razão essa trindade se expressa na família humana? Isso ocorre porque nós, homens, somos parte de Deus, e Ele é essa trindade. O Criador, em Sua sabedoria infinita e em Seu sentimento infinito, deu origem a veículos pelos quais Ele desejava expressar essas qualidades. E foi assim que, ao manifestar-se na criação, a sabedoria do Senhor assumiu a forma do pai, e Seu sentimento adotou a forma da mãe.
Cada um de nós é uma expressão parcial do Infinito, já que o pai atua sempre de acordo com a razão, enquanto a mãe é guiada pelo sentimento. E ambos são imperfeitos. O pai procura educar o filho pela razão e a força, ao passo que a mãe é guiada pelo sentimento e pela ternura. Ao bater em uma criatura que se encontra semi-afogada na maldade, com o objetivo de salvá-la desse estado, a severidade do pai só conseguirá afundá-la ainda mais no mal. A mãe, pelo contrário, dirá: “Ensine-a por meio do amor.” Em algumas ocasiões, convém fazer uso de certa autoridade, enquanto em outras é preferível oferecer uma grande dose de amor. Mas, se a criança recebesse somente doçura, esse excesso a prejudicaria. Os dois aspectos de Deus – o maternal e o paternal – são necessários para manter o equilíbrio.
Embora o amor paternal seja algumas vezes demasiadamente severo, o amor maternal também nem sempre é perfeito. Fritz Kreisler, certa ocasião, fez o seguinte comentário: “Minha mãe me amava tão profundamente que sempre se opôs a que eu abandonasse a Europa; no entanto, eu não seria Kreisler hoje se não tivesse enfrentado o seu amor”. Um amor como esse é egoísta e escravizador."
Extraído do livro Preces e Meditações II, de a Mãe, traduzido e publicado pela Casa Sri Aurobindo, 1977.
http://www.ogrupo.org.br/9-textos-trad-mae-cosmica.htm
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
A memória de amor que há em nós - (Teresa Cristina Pascotto)
"Nada, na experiência humana, compara-se a ao amor sublime e divino que experimentamos quando estamos em dimensões superiores, onde conseguimos viver intensamente a experiência de sermos Um com Deus, onde tudo é amor e luz. Assim, ao encarnarmos, carregamos conosco a doce lembrança dessa divina experiência e queremos encontrar aqui a mesma qualidade e essência desse amor, porém, mergulhados na dualidade, a sensação da separatividade nos invade e esse mesmo tipo de amor tão sublime é "quase impossível" de ser experimentado. Por sentirmos falta desse tipo de amor, passamos a vida procurando encontrá-lo através das pessoas, em nossos relacionamentos. Como ninguém poderá nos suprir nesse amor que tanto desejamos, passamos a acreditar que não somos amados. Não conseguimos reconhecer que aquilo que as pessoas nos oferecem, é amor na forma "densa" e que é tudo o que podem nos oferecer, pois elas também se sentem isoladas e não amadas como nós.
Ao nascer, viemos com o coração cheio de amor para oferecer para e não sentimos essa reciprocidade, assim, para não sofrermos, amando sem sermos amados, fechamos nosso coração e decidimos que só o abriríamos novamente, se e quando nos sentíssemos verdadeiramente amados e seguros desse amor. Assim, sempre que começamos uma relação, mostramos nossa melhor imagem para o outro, "fingimos" oferecer tudo o que há de melhor em nós, na tentativa de provar o quanto valerá à pena nos amar. Porém, não está aí inclusa a verdadeira energia de amor, em essência, apenas oferecemos energias "pseudo-amorosas", que chegam ao outro como "boas vibrações". Como dificilmente existem trocas de vibrações amorosas entre as pessoas, essas "fagulhas de afeto" chegam ao outro como um néctar do amor. Nossa intenção inconsciente é fisgar o outro, fazendo-o acreditar em nosso amor, até que ele comece a abrir seu coração e a nos amar de verdade.
Porém, isto não acontece, pois o outro, assim como nós, passou pelas mesmas decepções e dores, e está com o coração fechado. Está agindo da mesma maneira, nos oferecendo fagulhas de afeto, para nos encantar, até que possamos abrir nosso coração provando a ele nosso amor, para só então abrir o seu coração. Desta forma, ninguém nunca amará e nem confiará em ninguém.
Se nos conscientizarmos de que o amor sublime que tanto desejamos sentir e receber existe, mas que não é tão fácil experimentá-lo neste plano de existência, e aceitarmos essa realidade, poderemos encontrar um novo caminho para a experiência de amor. Para isso, precisamos desejar, com todo o nosso ser, acessar a melhor condição e sentimento de amor que há guardado em nós. Já vivemos a experiência do amor real e divino, portanto, carregamos em nossa consciência superior os registros dessas experiências, assim, acessando esses registros, entraremos em contato com as sensações e sentimentos da experiência mais divina de amor e de plenitude. É um sentimento que toma conta de todo o nosso ser e não há palavras que possam descrevê-lo. Isto é possível durante a meditação, se tivermos a intenção de entrar nessa sintonia. Estas lembranças estão guardadas em uma "caixa de jóias", que nosso Espírito trouxe na bagagem da encarnação, para que pudéssemos acessá-la quando estivéssemos conseguindo lidar com nossas crenças negativas, de forma madura, e prontos para começarmos a acreditar no amor, criando relações baseadas no amor, mesmo mergulhados na dualidade.
Quando chegamos a esse ponto, podemos reaver nossa "caixa de jóias" e, ao entrarmos em sua sintonia, seremos envolvidos por uma intensa energia de amor que será tão sublime, que não sentiremos falta de amor e isto fará com que não precisemos mais buscar no outro o amor que desejamos, sentiremos que essas experiências, que nos transportam ao amor divino e puro, nos bastarão. Desta forma, desejaremos que todos possam viver essa mesma experiência e teremos um novo brilho em nosso olhar e em nosso coração e, ao olharmos para os outros com este olhar do coração, conseguiremos enxergá-los para além de seus egos, por trás da densa camada de energia de ausência de amor que pulsa em torno deles e descobriremos que eles também carregam uma "caixa de jóias" cheia de amor, que nem eles mesmos sabem que existe dentro deles.
Quando estivermos vibrando em intenso amor por estarmos sintonizados com nossa "caixa de jóias", aqueles que ainda não conseguiram acessar suas próprias pérolas de amor, virão direto a nós, e perceberemos que, por estarem densos pela ausência de amor, tentarão "sugar" essa energia de nós, em desespero. Se tivermos consciência disso e formos humildes de coração, não os julgaremos, mas nos "protegeremos desse ataque" apenas interditando-os com nossa energia, com firmeza e amorosidade, ou seja, doaremos ao invés de sermos sugados. Isto ocorrerá de forma suave, somente na energia. Sem nos sentirmos ameaçados pelos menos providos de amor interior desperto, poderemos projetar nossa energia de amor a eles, de forma incondicional, e nosso amor tocará a "caixa de jóias" que há neles, fazendo com que ela se abra, liberando o amor que há ali oculto, trazendo-o à tona, pulsando intensamente.
Ao se sentirem amados sem que lhes seja exigido algo em troca e sem se sentirem ameaçados de serem sugados por nós, instintivamente irão se sentir gratos por nossa vibração de amor incondicional e, conseqüentemente, essa vibração de gratidão será o puro amor de sua caixinha de jóias que será emanado em nossa direção. Assim, sem precisarmos do amor do outro, conseguiremos doar, ao doarmos, receberemos. Se o outro, por esta experiência, sentir a existência de sua caixa de jóias, irá acessá-la e passará igualmente a não precisar mais do amor de outros e começará a emaná-lo ainda mais em nossa direção e na direção de outros. Se fizermos isso com os demais e estes sentirem as mesmas sensações e passarem vibrar seu amor a todos, por ressonância, isso se espalhará e logo estaremos vivendo em ambientes mais amorosos e saudáveis.
Se quisermos sentir o verdadeiro amor nos envolvendo, não haverá outro caminho a não ser para dentro de nós, em busca de nossa preciosa "caixa de jóias"."
http://www.stum.com.br/clube/artigos.asp?id=26393
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Sabedoria dos Anjos - COMPAIXÃO - (Sharon Taphorn)
17 de Agosto de 2011
COMPAIXÃO
"Acalme o seu coração para todos e tudo, especialmente para si mesmo.
Empenhe-se em se perdoar e então os outros irão seguir naturalmente, enquanto você aprende a viver a sua vida a partir da perspectiva da compaixão. Ela é uma ferramenta poderosa do crescimento espiritual. Você não precisa mudar a sua postura ou o seu comportamento; isto simplesmente significa que você pode abordar a vida com um coração amoroso.
Veja-se e aos outros através dos olhos dos seus anjos, com amor incondicional e aceitação, independentemente de como pareça inicialmente. Quanto mais amor e compaixão você começar a sentir, mais as coisas ao seu redor parecerão mudar. No entanto, é realmente você que está vendo o mundo de uma perspectiva mais elevada e permite que quaisquer problemas, relacionamentos difíceis e energias menos elevadas sejam transformados.
Afirmação: “Eu sou limpo com a chama Magenta e o meu coração está cheio de compaixão.”
Direitos Autorais 2011
A permissão é concedida para cópia e redistribuição da Sabedoria Angélica, sob a condição de que o conteúdo permaneça completo, que todos os créditos sejam dados à autora e que seja distribuído gratuitamente.
Grata
http://www.playingwiththeuniverse.com/
Tradução: Regina Drumond - reginamadrumond@yahoo.com.br
Sentindo Gratidão - (Tania Paupitz)
"Ela surge quando entramos em contato com a nossa alma, que nos permite vivenciar o entusiasmo. Quando sentimos gratidão, experimentamos a alegria, o bom humor, a bondade e uma série de sentimentos nobres brotam do nosso coração.
Dessa forma, temos a nítida impressão de que nossa vida fica mais leve e tudo parece fluir de maneira especial. O Universo nos beneficia com a positividade, quando nos sentimos gratos por tudo e por todos. Saímos do círculo da carência para entrar no círculo da abundância.
Quando valorizamos o que temos, começamos a atrair pela força da sintonia oportunidades e melhorias na nossa vida. É a lei da atração em movimento.
Para mim, particularmente o exercício da gratidão é uma ferramenta poderosa. A cada manhã procuro observar os presentes que a Natureza me proporciona, desde o sol que vem iluminar o dia, os passarinhos que vêm comer alpiste, na casinha de madeira na frente do quintal de casa e até mesmo nas dificuldades que encontro no meu dia-a-dia, pois sempre podemos focalizar as coisas de forma diferente, encontrando ensinamentos e aprendizados em cada situação.
Aliás, motivos é que não nos faltam para agradecer e devemos procurar utilizar mais a palavra “obrigada” em nosso dia-a-dia, pois ela acaba sendo esquecida com freqüência por grande número de pessoas que já despertam pela manhã reclamando do tempo, da noite mal dormida, da preguiça, do trânsito e por aí afora.
Quando agradecemos de forma espontânea e simples, percebemos que uma grande calma e serenidade vêm nos envolver. A própria natureza está sempre nos brindando com suas belezas naturais, seja através dos rios, montanhas, mar, florestas, flores, frutos e, dessa forma, fica fácil observar o quanto somos privilegiados por tudo o que nos cerca e o quanto temos a agradecer.
Outra forma de agradecimento é pela presença amorosa de nossos animais de estimação. São eles que, além dos ensinamentos que nos proporcionam, nos envolvem com seu amor incondicional, fazendo-nos refletir sobre o amor que sentimos por nós mesmos e pelos outros. É o amor incondicional atuando, na sua forma mais pura de gratidão.
Quando iniciamos nosso processo de conscientização, a gratidão flui de maneira mais espontânea. Lembro que, como qualquer pessoa, encontrei algumas dificuldades com relação à convivência familiar: discussões, conflitos entre pai e filha, ciúmes, e tudo o que podemos experenciar dentro de uma adolescência; onde os pais sempre querem o “melhor” para seus filhos, sendo que o melhor deles nem sempre se encaixa dentro da nossa visão limitada da vida.
Neste contexto, acredito que a gratidão passou a exercer um papel bastante importante, principalmente com relação aos meus pais e família de modo geral.
Quando conseguimos agradecer aos nossos antepassados e pais, tentando compreender e aceitar a nossa história de vida, nos libertamos dos grilhões da mágoa, da raiva, do rancor e toda gama de sentimentos e emoções negativas, oriundas de um passado conflitante.
Viver esse sentimento interno de gratidão é estar em constante contato com nossa essência; é um sentir-se grato pela vida, pelo ar que respiramos, por estarmos andando, vendo, ouvindo, falando e pelo simples fato de estarmos vivos. Ao invés de reclamar e nos focalizarmos nos defeitos alheios, podemos procurar colocar na balança da vida, as coisas positivas. Essa também é uma forma de reforçamos dentro de nós esse sentimento, fazendo com que ele aflore com mais freqüência. Quando não vivenciamos esse sentimento, nossa vida fica vazia e podemos vivenciar a dor e o conflito, porque acabamos ficando focados naquilo que não temos, ou ainda, achando que o que temos não é o suficiente. Isso é o que acontece com a maioria das pessoas que vivem insatisfeitas, principalmente, consigo mesma.
Vale a pena lembrar que a gratidão por nós mesmos também deve ser exercida diariamente. Quando sentimos gratidão por nós, aquietamos nossa voz interna da autocrítica, da baixa-estima, do julgamento e das dúvidas. Um dos primeiros sinais de que estamos evoluindo espiritualmente é quando nos desvinculamos das coisas negativas que pensamos a nosso respeito e passamos a nos valorizar mais como pessoas e seres divinos que somos.
Há uma frase do Dr. John Gray, Psicólogo, Escritor e Conferencista Internacional, que diz o seguinte: Todo homem sabe: quando sua esposa está satisfeita com as pequenas coisas que ele faz, o que ele tem vontade de fazer? Ele quer fazer mais. Tudo tem sempre a ver com o reconhecimento. Isso atrai coisas. Apoio atrai apoio."
Tania Paupitz é Artista Plástica, Autodidata e natural de Florianopólis. A marca registrada de suas telas é a ênfase dada às cores vibrantes, influência dos estudos de vários artistas renomados, entre eles, Pissarro e Dali. Trabalha com óleo sobre tela e sua técnica predominante é o espatulado. Visite o site da Artista: www.taniapaupitz.mayte.us
http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=18323
Solte a velha bagagem e renove-se para avançar! - (Teresa Cristina Pascotto)
Com estas crenças, quando conseguimos chegar a um ponto em que nos sentimos mais bem sucedidos e em posse de conquistas, inevitavelmente, nos sentimos inseguros por acreditarmos que seremos "invejados, cobiçados e roubados" em nossas posses. Contra isso, criamos um esquema de segurança e gastamos muita energia na tentativa de nos protegermos dos ataques daqueles que querem o que é nosso. Diante destas sensações e medos, ao invés de aproveitarmos aquilo que já conquistamos, para prosseguirmos, ficamos estagnados, em vigilância, para detectarmos os possíveis ataques e furtos que possamos sofrer.
Tudo o que estou descrevendo, em termos de roubo, assédio, ataques e furto, acontece na dinâmica oculta, dentro da trama energética e inconsciente que criamos com o mundo, isto ocorre na "Matrix", naquele mundo oculto que só é descoberto quando há um forte propósito em buscar a transformação pessoal.
Como estamos mergulhados na dualidade (onde tudo é ilusão), não há como não sentirmos os efeitos essa interação dentro de nossas teias energéticas, sentimos grande desconforto, medo de perder, medo de sermos injustiçados. Assim, sempre que conseguimos alcançar um determinado ponto mais elevado em nossa trajetória de vida, mesmo que tenhamos muita consciência de que essa sensação de roubo é ilusória, infelizmente, dentro dessa dinâmica energética, tudo nos parece muito real, tudo é muito intenso, sentimos muita dor e desespero quando sentimos que existem energias intrusas, invasivas e oportunistas em nosso encalço, temos a sensação de que há alguém à espreita, esperando que conquistemos algo para então nos "atacar dissimuladamente, sugar nossas energias e roubar as energias-consciência de nossos feitos". Tudo se torna muito real porque quando somos "puxados" para dentro da trama energética da pessoa que quer pegar o que é nosso, nos sentimos sugados e drenados, quase destruídos. Se olharmos para o "gatuno", após o "roubo", conseguiremos perceber em seus olhos a força que ele conquistou através do que nos tirou, percebemos sua satisfação e vaidade por ter conquistado poder às nossas custas e nos tirado esse poder.
Sendo assim, temos que aceitar e precisamos olhar para essa questão de outra forma, para não nos perdermos dentro dessa trama. Se possuímos algo (conquistas em níveis de energia-consciência daquilo que criamos) que é alvo de cobiça e inveja, significa que conseguimos alcançar um nível que a outra pessoa não conseguiu alcançar. Sempre que chegamos a um lugar mais alto em nossa escalada, não necessitamos mais das ferramentas que usávamos nos níveis abaixo, ou seja, todas as energias, condições, capacidades e potenciais que geramos e criamos para chegarmos àquele ponto, foram adequadas somente para chegarmos até ali.
A partir da chegada, iremos prosseguir e criar novas condições e energias-consciência dentro desses novos níveis de energia, desse novo patamar. Isto significa que essa velha energia-consciência é uma bagagem desnecessária e, inclusive, irá pesar e nos aprisionar nas velhas referências de conquistas, pois teremos que chegar praticamente livres de qualquer contaminação relacionada às crenças e condições anteriores, que nos impulsionavam nos níveis inferiores.
Criamos e carregamos a velha bagagem por muito tempo e isso fez com que acreditássemos que ela é imprescindível à nossa sobrevivência até o final de nossos dias. Mas a partir do momento em que conseguirmos nos superar e conseguimos evoluir a ponto de entrarmos em freqüências vibratórias mais elevadas, essa mesma bagagem já não faz mais sentido de existir. Porém, nos sentimos "seguros e protegidos" com ela, acreditamos que não poderemos entrar num novo caminho sem nenhuma bagagem e isso faz com que nos apeguemos a ela.
Claro que esse apego não é saudável, pois não conseguimos dar nenhum passo para adentrar o novo caminho, se estivermos carregados com o velho. Nesse caminho, a condição é de renovação, sem nada do que é anterior, com foco no novo. Enfim, se queremos entrar nesse novo caminho, num nível mais elevado de vibrações, temos que chegar de mãos vazias, somente podemos levar a energia de nosso coração puro, cheio de vontade de finalmente assumir o poder sobre nós e nos guiar amorosamente. Mas, infelizmente, neste ponto o ego se recusa a descarregar a bagagem velha, ele até está disposto a se entregar um pouco mais para o coração, mas não está disposto a abrir mão de sua pseudo-segurança. Ficamos num ponto em que estagnamos.
Se não conseguimos deixar nossa velha bagagem para trás e precisamos fazer isso, torna-se então muito favorável que um "gatuno" se aproveite desse nosso momento de conflito interno e roube o objeto de seu desejo: nossa bagagem! No momento em que ele nos rouba, nos sentimos feridos, machucados mesmo, sentimos um grande sentimento de injustiça que nos invade e não conseguimos nos conformar com o que nos aconteceu, pensamos não ser justo alguém chegar e nos roubar a bagagem que por tanto tempo criamos e carregamos. Sentimos a dor de uma criança quando alguém lhe tira um objeto muito precioso.
Caso isso nos ocorra, deveremos permitir que esse "roubo" aconteça, com aceitação, e deveremos experimentar as sensações da criança traída e roubada, isto poderá nos remeter à velha dor tão conhecida de nossa criança ferida, há muito tempo. Acessando essa dor, iremos liberar a energia aprisionada dentro dessa questão e isso será libertador. Depois que lavarmos a alma sentindo a dor e/ou chorando, nos sentiremos renovados e fortalecidos.
Sem a velha bagagem, que não continha nada de importante para nosso novo momento, a leveza tomará conta de nosso ser. A energia pesada da bagagem estava nos mantendo presos e para o novo chegar, é preciso que o velho dê lugar a ele. A sensação de desproteção que acreditávamos que sentiríamos quando nos tirassem a bagagem, não acontece. Ao contrário, nos sentimos revigorados, as novas energias tomam conta de nós, um novo ânimo se instala, uma força renovadora acontece em nosso ser. Respiramos fundo, satisfeitos e leves, felizes com as novas possibilidades que se mostram à nossa frente. Estamos renovados para trilhar nossa nova etapa, dentro de níveis de freqüência mais elevados."
http://www.stum.com.br/clube/artigos.asp?id=27347
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Oração do Segredo
Se há algum inimigo, revelado ou não, querendo me atingir, que seja iluminado neste momento se tornando meu amigo, porque na minha vida só há lugar para amigos. Abençoe, abençoe, abençoe!
Coisas maravilhosas chegam a minha vida neste momento, neste dia e por toda a eternidade.
Eu conquisto os meus objetivos com facilidade. Vivo minha vida com alegria, calma, serenidade e harmonia comigo e com todo o universo.
Agradeço a tudo que sou e tudo que tenho. Sei que o poder da consciência é ilimitado e que a Consciência Una está comigo em todos os lugares.
Reconheço que sou um ser em constante movimento de evolução. Escolho agora meu progresso físico, mental, emocional e espiritual e agradeço por meu estado de bem-aventurança. Sou feliz porque consigo sempre o que preciso e em abundância.
Dentro de mim estão virtudes, qualidades, competência, sabedoria e inteligência que fazem a minha vida feliz, realizada e ampla.
Supero qualquer tipo de obstáculo. Diante de mim se desenha um futuro de muita ação, construção e alegria.
As opiniões dos outros são muletas. Quem tem pernas fortes como eu não precisa de muletas.
Surpresas maravilhosas chegam agora em minha vida.
É maravilhoso como em todos os momentos estou mais feliz!
Eu sou saudável. Meus músculos são fortes, minha pele é firme, suave e viçosa, cheia de jovialidade.
Minhas células se renovam normal e ordenadamente, assim como meus hormônios.
Meu organismo funciona harmonicamente e eu sou só saúde, paz, vivacidade, beleza e alegria.
É maravilhoso, maravilhoso, maravilhoso!
Minha vida e meus negócios sempre prosperam.
Todo dinheiro que eu preciso vem a mim facilmente a partir de fontes infinitas do bem.
O dinheiro sempre flui para mim em avalanche e abundância, pois a riqueza me pertence e faz parte a todo instante da minha vida.
Meus amigos me abrem portas oportunas e vantajosas ao meu crescimento, que sempre contagia e espalha prosperidade e otimismo com todos que convivo.
Obtenho sempre alegria no contato com TODOS.
A riqueza está aqui. O mundo da Consciência Una é aqui e já é perfeito.
Obrigado(a), obrigado(a), obrigado(a)!
A minha vida é do tamanho dos meus sonhos!
Solução, solução, solução!
Sou perfeito (a), sou saudável em corpo e consciência, alegre e forte, tenho amor e muita sorte, sou feliz, inteligente, vivo positivamente, tenho paz, sou um sucesso, tenho tudo o que peço, acredito firmemente no poder da minha mente!
EU SOU, EU POSSO, EU CONSIGO, EU REALIZO."
.http://anjodeluz.ning.com/profiles/blog/show?id=867289%3ABlogPost%3A2226343&xgs=1&xg_source=msg_share_post
terça-feira, 16 de agosto de 2011
"O nosso trabalho é regozijar, regozijar tudo ..." - (Shri Mataji Nirmala Devi)
S.S. Shri Mataji Nirmala Devi, Itália, 07.05.2000
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Pobreza, Miséria e Atitude Mental - (Renato Mayol)
"O homem é um ser mental perfeitamente capaz de fazer existirem ou acontecerem coisas e situações em sua vida. A própria natureza o provê de uma energia que é superior a qualquer outra energia física manifestada no Universo, e que é o Poder Criador da Mente.
Porém, o simples fato de ser potencialmente criador não garante que o homem saiba se utilizar desse potencial de sua mente com o discernimento necessário. E também não impede que -por absoluta falta de informação e de domínio sobre o seu próprio Ego- o homem crie o seu infortúnio. Isso acontece com freqüência maior do que o desejável porque o poder criador se manifesta a partir da atitude mental de cada um.
Quando a atitude mental é positiva e bem treinada, o homem cria sucesso. Mas quando é negativa e descontrolada, o homem fatalmente cria fracasso, porque as atitudes negativas da mente consciente carregam mensagens verdadeiramente destruidoras para a mente subconsciente, que as executa sem questionar. E assim, o homem tem aquilo que pediu, esteja ele consciente de tê-lo feito ou não.
Se o homem utilizasse melhor o potencial de sua mente, saberia que pode recorrer às forças da natureza para atuarem em seu favor, e ficaria surpreso ao constatar as mudanças provocadas em sua vida. Saberia que a pobreza e a miséria não são virtudes, mas consequências de energia mental mal direcionada. Não mais culparia Deus por suas próprias misérias".
Portanto, precisamos aprender a criar conscientemente o que desejamos e, tanto quanto possível, evitar criações mentais espontâneas, baseadas em atitude mental negativa e pessimista, que tragam à realidade situações e coisas indesejáveis.
Quando em situação difícil, nunca devemos agir de forma intempestiva. Em uma crise, antes de qualquer coisa, devemos parar e nos acalmar, não lamentando a situação, pois isso em nada vai nos ajudar. Devemos tentar aceitar a adversidade como uma experiência de aprendizagem e pensar no que pode ser feito para sairmos vencedores, realizando, depois do planejamento, a ação com determinação, foco e muita confiança. Com tal atitude, a Paz, a Saúde e a Prosperidade poderão então alcançar a nossa vida."
http://www.stum.com.br/clube/c.asp?id=27351
sábado, 13 de agosto de 2011
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
O Templo - (Izabel Telles)
Esta conexão pode ser feita em qualquer lugar desde que saibamos perceber, sentir, intuir, em nosso corpo físico, emocional e mental a presença de algo que num primeiro momento não compreendemos, mas que parece ser uma forma diferente de comunicação ou relação, que é mais sutil, mais amorosa e profundamente nutridora e reconciliadora.
Esta comunicação pode ser feita com imagens, sensações, percepções auditivas ou sensoriais (arrepios por todo o corpo, estados febris, choros, vibrações, discreta taquicardia, sensação de frio e calor ao mesmo tempo, forte estado de preenchimento, alegria, vontade de cantar, impulso de sair abraçando todas as pessoas, pulsações de compaixão por si e pelo próximo, plenitude de amor por si próprio, vontade de mudar a vida, alargamento da consciência de si, do outro e dos acontecimentos da humanidade ou do dia-a-dia; um dar-se conta da imensidão do Universo; uma clara visão de quem se é e o que estamos aqui a fazer e muito mais).
De repente, podemos pensar, sentir, intuir, constatar que vemos imagens, cenas, filmes onde estamos em uma dimensão diferente, percebendo músicas, vivenciando emoções mais leves, agradáveis, profundamente tocantes.
Antigamente, as religiões criavam espaços especiais onde era suposto a gente sentir esta conexão.
Igrejas, templos, espaços demarcados onde íamos em certo dia da semana (ou todos os dias, dependendo da escolha de cada um) e neste tempo marcado no relógio da Terra nos era pedido e permitido transcender.
Findo aquele período, voltávamos para a casa e para os afazeres, um pouco que "esquecendo" as sensações que porventura sentíamos nestes templos.
Mas, lembrando um pouco São Francisco de Assis, vamos perceber que ele deixou o templo para viver junto à natureza. Conversava com o Sol, com a Lua a quem chamava "irmãos", com os animais, enfim, com todas as expressões das forças divinas.
Creio que esta é uma forma, a meu ver, criativa de se estar. Na presença do "presente" todos os dias, dia e noite, noite e dia, estarmos permanentemente conectados, lendo nos sinais, aprendendo com os movimentos, integrados no grande ritmo de todos os Universos.
Resumindo: nosso templo pode estar dentro de nós! O tempo todo!"
*Izabel Telles é terapeuta holística e sensitiva formada pelo American Institute for Mental Imagery de Nova Iorque. Tem três livros publicados: “O outro lado da alma”, pela Axis Mundi, “Feche os olhos e veja” e “O livro das transformações” pela Editora Agora.
http://www.somostodosum.com/conteudo/conteudo.asp?id=8756
Não se esqueça: você é brilhante! - (Luiz Antonio Gasparetto)
Tem dias em que a ansiedade atrapalha nossa paz interior, eu bem sei. Mas é possível driblá-la. Quer saber como?
Comece tentando não fugir para o amanhã. Ao viver o presente com o melhor de si, você garante um futuro melhor. Deixe as fantasias de lado e viva no aqui e agora. Eu costumo dizer: "Não quero ficar pensando no que vai acontecer... O que tiver de ser será. Por isso, eu relaxo e me entrego ao presente".
Olha, se você continuar ansiosa, com a imaginação exaltada, descontrolada e irresponsável, pode estragar também todas as oportunidades que vêm pela frente. Lembre-se: amanhã você colhe o que plantou hoje. Então, relaxa. Se o medo surgir, negue-o com firmeza e repita para si: "Eu não ajo pelo medo. Eu só ajo pela boa vontade. Deixo as coisas acontecerem, simplesmente no melhor, no momento certo. Sempre no presente".
Próximo passo: agora o foco é você. Diga: "Sou brilhante. Neste momento, quero estar onde a natureza me colocou: na pureza, na beleza, na perfeição, na preciosidade de ser original e única. Eu me sinto brilhante porque foi assim que a natureza nos fez - muito especiais. Sou diferente, individual, um verdadeiro exemplo de sucesso. E mais: posso tudo. Algo só é difícil quando a gente crê que é difícil. Nada é problema, apenas quando pensamos nisso. Não sou incompetente: possuo todas as competências".
Então, conseguiu se sentir um ser brilhante? Quando você se sentir assim, vai perceber rapidinho, porque vai criar condições para a manifestação de forças especiais. Não é vaidade nem orgulho. É o reconhecimento de uma verdade maior, da obra da natureza em nós. É um encontro consigo mesma. Em outras palavras, um universo novo se abrirá para você.
Por fim, abençoe seu corpo, sua mente, seus sentimentos, sua jornada. Livre seus corpos emocionais das experiências negativas que você criou para si. Renove-se. Abra espaço para manifestar sua diferença e sua originalidade. Tenha coragem de não pertencer ao meio nem ser normal - abrace sua verdade interior acima de todas.
E aí, você quer atrair para sua vida emocional e física as coisas que realmente têm a ver com você? Tudo pode ser transformado, e será pela nossa vivência. E será sempre para o melhor!"
Na verdade, sem a Realização, você não tem sua liberdade em nada ... - (Shri Mataji Nirmala Devi)
S.S. Shri Mataji Nirmala Devi, Itália, 07.05.2000
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Meu Deus - (Vanessa da Mata)
Meu Deus - (Vanessa da Mata)
Um homem bonito assim
O que quer de mim
O que ele fará comigo?
Um homem bonito que planos
O que Deus me deu
E que ele fará com os seus
Braços de amansar desejos
Boca de beijo
Corpo de tocar
Meu coração muito tonto
Quer sair de mim
Olhos flechando meus zelos
Bem que o meu corpo já me mostrava
Tentação das mais safadas
Sem dor sem penar
Meu Deus, Ave Maria!
Se ele não é um dos Seus
Ninguém mais seria
Ninguém mais seria
Um homem bonito assim
O que quer de mim
O que ele fará comigo
Um homem bonito que planos
O que Deus me deu
E o que ele fará com os seus
Braços de arrancar desejos
Olhos de gato
Sabor de hortelã
Meu coração muito louco
Quer chegar-se em mim
Olhos flechando os meus zelos
Bem que o meu corpo já me mostrava
Conclusão das mais safadas
Sem dor sem penar
Meu Deus, Ave Maria!
Se ele não é um dos Seus
Ninguém mais seria
Ninguém mais seria
Meu Deus, Ave Maria!
Se ele não é um dos Seus
Ninguém mais seria
Ninguém mais
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Viver, como se fosse o último dia... - (Luis Antonio Gasparetto)
"Viver, como se fosse o último dia...
Trabalhar, como se fosse para Deus...
Gostar de todos, como se fosse amor...
Libertar-se, como se estivéssemos no fim de todas as dores.
Olhar tudo como se fosse obra de arte.
Caminhar, como se estivéssemos nas nuvens.
Abraçar a todos, como se fossem nossos filhos.
Perdoar, como se nunca tivéssemos sido ofendidos.
Desapegar, como se não tivéssemos mãos.
Cooperar, como se não houvesse luta.
Sorrir, como se tudo fosse uma brincadeira.
Recomeçar, como se fosse a última chance.
Em qualquer ação, o importante é fazê-la com classe, como se fosse pela primeira vez, consciente de que o tempo não volta e que tudo é para sempre."
Mulher, sinta o amor femininamente! - (Rosana Braga)
Até porque, meu intuito não é relatar a história e sim a essência da mulher; é falar da alma feminina e não dos estereótipos, máscaras e papéis que elas vêm utilizando para garantir seu espaço.
Infelizmente, feridas por regras patriarcais, muitas mulheres saíram do extremo da submissão em busca de seu real valor, mas se perderam. Assim, morrendo de medo de serem engolidas pelas rédeas do passado, insistem em renegar sua alma acolhedora, sua beleza encantadora, seu coração fértil, receptivo...
Neste momento, desejo enaltecer esse doce coração, provocar - no bom sentido - o desabrochar escancarado dessa alma legitimamente romântica, sensível, terna.
Que possamos, hoje, baixar as armas, as defesas e as desconfianças... e simplesmente amar! Porém, não com um amor maquiado, afiado, dolorosamente sociabilizado; proponho um amor autêntico, com direito à sua notável delicadeza, à doçura que há muito foi substituída pelo espírito de competição e comparação equivocada com os homens.
Que deixemos, enfim, de lutar por uma igualdade que mais nos desvaloriza do que enobrece. Que passemos a assumir nossas maravilhosas e caras diferenças e atuemos decididamente a partir de nossa feminilidade essencial, preciosa, sublime. E que façamos isso, sobretudo, no exercício de amar.
Desejo que nós, mulheres, recuperemos nossa capacidade de sedução e envolvimento sem, contudo, termos de agir como os homens. Não somos homens. Não somos melhores nem piores. Somos mulheres, divinamente suas complementares e vice-versa.
Não precisamos de igualdade, apenas de nossa singularidade. Portanto, sugiro que sejamos firmes, justas e produtivas, mas sem nunca renegarmos nossa natureza criadora. E com certeiros atos, que possamos, de fato, conquistar o mundo.
Porém, não falo de uma conquista cujo adversário se chama homem! Não precisamos de adversários, mas de companheiros, aliados, protetores e amigos. Quando proponho que sintamos o amor femininamente, estou sugerindo um sorriso meigo, uma palavra que demonstre nossa capacidade de compreender, um gesto que perdoa, um abraço que sabe envolver a alma do outro...
Saber silenciar no momento preciso, servir com carinho e respeito, doar-se humildemente por amor ao outro, afagar o ser amado com ternura não são, absolutamente, atitudes que nos diminuem ou desvalorizam. Muito pelo contrário: são provas de que nosso valor e nossa grandeza vêm sumariamente do coração.
Sei que muitas mulheres são subjugadas em suas relações afetivas; sei que muitas delas não encontram espaço para o amor e a compreensão. Por isso mesmo, hoje especialmente, quero defender a urgência do feminino.
Que todos nós possamos dar passagem à alma da mulher... para que o mundo seja salvo da agressividade, do abandono e da carência profunda de amor!"
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Mansuetude e Poder - (Equipe do site www.momento.com.br)
Acredita-se que a mansuetude não combina com o poder, pois este tem se confundido com prepotência, o despotismo e a violência.
Contudo, mais uma vez vamos encontrar na natureza lições preciosas a nos dizer que o verdadeiro poder anda de mãos dadas com a mansuetude.
Na natureza tudo acontece com poder e silêncio, com um silêncio poderoso; o Sol nasce e se põe em profunda quietude; move gigantescos sistemas planetários, mas penetra suavemente pela vidraça de uma janela sem a quebrar.
Acaricia as pétalas de uma flor sem a ferir, e beija as faces de uma criança adormecida sem a acordar.
As estrelas e galáxias descrevem as suas órbitas com estupenda velocidade pelas vias inexploradas do cosmos, mas nunca deram sinal da sua presença pelo mais leve ruído.
O oxigênio, poderoso mantenedor da vida, penetra em nossos pulmões, circula discreto pelo nosso corpo, e nem lhe notamos a presença.
A luz, a vida e o espírito os maiores poderes do universo, atuam com a suavidade de uma aparente ausência.
Como nos domínios da natureza, o verdadeiro poder do homem não consiste em atos de violência física, mas sim numa atitude de presença metafísica; não se trata de fazer algo, mas de ser alguém.
Quando um homem conquista o verdadeiro poder, toda a antiga violência acaba em benevolência.
A violência é sinal de fraqueza, a benevolência é indício de poder.
Os grandes mestres sabem ser severos e rigorosos sem renegarem a mais perfeita mansuetude e benevolência.
O Criador, que é o supremo poder, age com tamanha mansuetude que a maioria dos homens nem percebe a Sua ação.
Essa poderosa força, na qual todos estamos mergulhados, mantém o universo em movimento, cria novos mundos a cada instante, faz pulsar o coração dos abutres e dos colibris, dos bandidos e dos homens de bem, na mais harmoniosa mansuetude.
Até mesmo a morte, mensageira da liberdade, chega de mansinho e, como hábil cirurgiã, rompe os laços que prendem a alma ao corpo, libertando-a do cativeiro físico.
Assim se expressa o verdadeiro poder: sem ruído, sem alarde e sem violência...
...
Sempre que a palavra poder lhe vier à mente, lembre-se do Sol e de sua incontestável mansuetude: nasce e se põe em profunda quietude; move gigantescos sistemas planetários, mas penetra suavemente pela vidraça de uma janela sem a quebrar. Acaricia as pétalas de uma flor sem a ferir, e beija as faces de uma criança adormecida sem a acordar."
Equipe do site www.momento.com.br, com base no cap. "Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra", do livro Sabedoria das Parábolas, de Huberto Rohden, ed. Alvorada.
domingo, 7 de agosto de 2011
O eterno, o infinito, o único - (Sri Aurobindo)
Mas quando foi o começo? Em nenhum momento do Tempo, porque o começo existe a todo momento; o começo sempre era, sempre é e sempre será. O divino começo está antes do Tempo, no Tempo e além do Tempo para sempre. O Eterno, Infinito e único é um começo sem fim.
E onde está o meio? Não existe meio; há apenas uma junção do perpétuo fim e o eterno começo; é o início de uma criação que é nova a cada momento. A criação era para sempre, é para sempre, será para sempre. O Infinito Eterno e Único é o mágico meio tempo de sua própria existência; é ele que é a criação sem princípio nem fim.
E quando será o fim? Não há fim. Em nenhum momento concebível pode haver uma interrupção. Porque todo fim de coisas é o começo de novas coisas que são ainda o mesmo único em aparência sempre progressiva e sempre periódica. Nada pode ser destruído, porque tudo é Ele, que é para sempre.
O Infinito Eterno e único é o fim inimaginável que nunca conclui o novo panorama interminável de sua glória."
Extraído do livro "Sabedoria de Sry Aurobindo" – Editora Shakti
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Meditação - Kuan Yin está à sua frente
Diante de você, veja Kuan Yin, brilhando e enviando-lhe raios dourados. Ela está sentada na postura de lótus, segurando o seu jarro e, na mão esquerda, segurando o seu rosário. Ela sorri com muita compaixão, olhando para você, com muito amor.
Neste momento, seu corpo torna-se transparente. Você não enxerga mais a sua forma, mas uma enorme luz à sua frente. Enquanto esta luz vai preenchendo todo o seu coração e todo o seu corpo, você vai entoando 108 vezes o mantra NAMO Y JU KUAN YIN. E, logo, você visualizará uma única luz, a sua e a de Kuan Yin, unidas numa só, dourada, forte e brilhante. Mantenha esta visualização e diga:
"Ó! Amada Kuan Yin, purifica-me dos venenos da ignorância, raiva e ódio; orgulho espiritual, intelectual e humano; dos desejos - cobiça, avareza e luxúria; da inveja e ciúme; da não-Vontade e do não-Ser, do medo e da dúvida. Eu Vos peço (faça o seus pedidos pessoais, visualizando exatamente como você deseja ver os seus pedidos realizados.)
Em nome da minha Poderosa Presença Divina EU SOU, eu vos agradeço. .
Logo após, vá retornando devagar, abra os seus olhos e levante-se calmamente."
Extraído do livro "Kuan Yin a Deusa dos Milagres", Ascend Editora.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Amor - (Monja Coen)
Do passado, do presente ou do futuro.
Pode ser um bichinho, um brinquedo, uma pessoa, uma criança, uma situação agradável.
Pense e sinta.
Sinta esse amor, agora, aqui, em você.
Conecte-se com o amor que habita você.
Comece a incluir nessa amorosidade todas as pessoas que estão próximas a você.
Vá expandindo sua capacidade de amar.
Inclua todas as pessoas que você conhece.
Agora inclua as que você não conhece.
Inclua próximas e distantes.
Inclua pessoas que você jamais viu.
Os povos africanos, asiáticos, australianos.
Os povos e tribos de toda a Terra.
Inclua em seu amor todo o planeta, com árvores e insetos. Flores e pássaros. Mares, rios, oceanos.
Inclua a vegetação da Amazonia e da Pantagonia.
Inclua o Mar Morto e o Deserto do Saara.
Não deixe o Pequeno Príncipe de fora.
Inclua os Lusíadas, a Odisséia, Kojiki,
Inclua toda a literatura mundial, um pouco de Machado de Assis, Eça de Queiroz, Shakeaspeare, um tanto de Saragosa, uma gota de Jorge Amado, banhado por Herman Hesse e Amon Oz.
Inclua todas as religiões.
Como se não houvesse dentro nem fora.
Imagine, como John Lennon, que o mundo é um só.
O mundo é uno. O mundo, o universo, o pluriverso é um só.
Nós somos unas e unos com o uno.
Perceba.
Isto que digo é a verdade.
E só há esse caminho.
Inúmeras analogias, linguagens étnicas, expressões regionais e temporais para tentar atingir o atemporal, o fluir incessante, incadescente, brilhante, da vida em movimento transformador.
Somos a vida da Terra.
Somos a vida do Universo.
Somos a vida do Multiverso.
E quando nossos pequeninos corações humanos se tornam capazes a ir além deste saquinho de pele que chamamos o eu, nos contatamos com a essência da vida. Que é a anossa própria essência e de tudo que é, assim como é.
Algum nome? Nenhum nome?
Caminhemos.Tornamo-nos o caminho a cada passo.
Que cada passo seja um passo de paz.
Que o novo ano se abra com a abertura dos corações-mentes de todos nós seres humanos.
Abertura para o infinito.
Abertura para a imensidão.
Abertura para a ternura.
Abertura para a sabedoria.
Abertura para a compaixão.
Que todos os seres em todas as esferas e todos os tempos se beneficiem com esse amor imenso que aqui e agora juntas, juntos, nos tornamos. E ao nos tornarmos o amor tudo se torna vida e vida em abundância. Ame e manifeste esse amor agora.
Mãos em prece
Monja Coen"
http://www.monjacoen.com.br/textos-budistas/poesias/258-amor
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Aqueles que estão sob a proteção de vocês ... - (Shri Mataji Nirmala Devi)
“Assim então, com esta última mão, a mão simbólica Dela (Shri Lakshmi), Ela diz: “Aqueles que estão sob a proteção de vocês, vocês devem cuidar deles.” Isso significa que vocês têm que abençoar todos que entram em contato com vocês, e vocês têm que se preocupar com todas as pessoas que estão sob sua responsabilidade. Portanto, o simbolo da Lakshmi não é somente para as mulheres, mas é mais para os homens. O homem que está à frente dos negócios tem que respeitar a esposa dele e sua esposa deve ser respeitável. (…) Assim, hoje, quando nós estamos venerando a Lakshmi, os homens também têm que saber que eles têm que ter um perfeito equilíbrio na vida, que eles devem ser generosos e devem cuidar das pessoas que estão sob a responsabilidade deles.”
S.S. Shri Mataji Nirmala Devi, Diwali Puja, Romênia, 25/10/1992
S.S. Shri Mataji Nirmala Devi, Diwali Puja, Romênia, 25/10/1992
Dê o amor pelo puro prazer de dar - (Osho)
"As pessoas se sentem muitas vezes rejeitadas porque antes mesmo delas darem algo, já existe a expectativa. Se a expectativa não for satisfeita, elas se sentem rejeitadas. É a expectativa que está criando problema, não o amor.
Dê o amor sem qualquer corda amarrando-o. Dê o amor pelo puro prazer de dar. Alegre-se dando-o.
O pássaro cuco, ao cantar distante, não se preocupa se alguém está gostando ou não. A estrela distante - você pensa que ela está preocupada se um poeta está escrevendo um belo poema sobre ela ou se um Vicent van Gogh está pintando-a, ou se um fotógrafo ou um astrônomo estão preocupados com ela? A estrela não está interessada nisso. A sua alegria está em continuar brilhando.
Simplesmente abra o seu coração... E abra-o totalmente, sem quaisquer expectativas e condições. É certo que ele alcançará o coração certo; isto sempre acontece.
...E você está me perguntando: Seria este o tempo e o lugar para abrir o meu coração totalmente?
Todo tempo e todo lugar é o lugar certo!
...Você esperou tempo demais, não espere mais. Este é o tempo. Nunca confie no momento seguinte; o amanhã nunca vem. É agora ou nunca"!
Olhar e VER, escutar e OUVIR - (Saul Brandalise Jr.)
"O processo de ver e ouvir, depois de olhar e escutar, faz com que seja efetivamente possível observar e interpretar nossa vida. Não há como crescermos e evoluirmos se somente olhamos e escutamos.
Todo ser humano fanático, crente em excesso, só olha e escuta. Não consegue avaliar a expressiva diferença que existe entre Olhar e VER. Escutar e OUVIR.
Só se vê com a Essência, ou Alma, se preferir. Só se olha com os olhos e para o supérfluo.
Olha-se, uma marca, um carro, uma bolsa, uma gravata e até mesmo, no limite, uma paisagem.
Vê-se comportamento humano, inteligência, evolução e sabedoria.
Vê-se o caminho que nos serve. Olha-se o que nos é indicado.
Vê-se, interpreta-se uma atitude, um gesto e assim consegue-se identificar, por exemplo, a diferença entre um necessitado e um pedinte profissional.
A diferença entre olhar e ver é a mesma que existe entre escutar e ouvir.
Escuta-se uma música, ouve-se uma canção, uma composição.
Vê-se um comportamento, olha-se uma roupa, uma marca.
Ao se olhar da nossa janela uma paisagem que contempla um poste, fios e pássaros, achamos até normal. Mas, pode-se ver muito mais do que isso...
Jarbas Agnelli, em seu "Birds on the Wires", (Pássaros nos fios) mostra corretamente a diferença que existe entre olhar e VER.
Lendo um jornal pela manhã, ele deparou-se com uma foto de pássaros pousados em fios e VIU uma partitura. Os pássaros ali pousados tornaram-se as suas notas musicais. Nasceu uma linda composição.
Não sei se Jarbas sabe o que fez, nesta vida atual, mas em sua vida passada ele sabia, certamente. Tudo é uma questão de registro mental, que fica gravado. Nossa intuição sempre mostra isso.
A expressiva maioria das pessoas, ao lerem o jornal, olha uma fotografia de postes, fios e pássaros. Ele viu uma pauta musical.
A maioria das pessoas vive num processo automático. Não se preocupa em entender o que são e por que são. Simplesmente acorda, escova os dentes, come, trabalha e espera o momento acontecer. Em outras palavras: segue alguém.
Acumular riqueza material é, na maioria dos casos, o alvo que se busca. A riqueza interior fica esquecida. Desta forma, adoecemos facilmente porque não sabemos cuidar de nós mesmos.
Não entendemos que somos o efeito de nossas ações e causas passadas.
Vestir esta ou aquela grife é o que importa. Ter esta ou aquela marca e modelo de carro é que faz a diferença. E, motivados pelo bolso, pensamos que sabemos.
Há um enorme caminho a ser percorrido entre o entender uma vida e saber -e aceitar- a enorme diferença que existe entre religião, espiritualidade e filosofia de vida.
Para mim, este é o processo para se crescer.
Como e quanto eu olhava e não via nesta vida atual! Como eu não conseguia entender a diferença correta que existe entre saber ver -e interpretar- e simplesmente olhar.
Também não conseguia aceitar que apenas escutava, mas não ouvia.
Faltavam-me padrões e valores pelos quais pudesse efetivamente entender o que sou.
Ainda não cheguei onde pretendo, mas já consigo ouvir mais do que escutar. Ver mais do que simplesmente olhar.
Confesso que o caminho é árduo, porque exige muita observação, concentração, estudo e prática. Mas, onde encontramos o início do novo processo de se entender, interpretar o que se olha e se escuta?
Primeiro na disciplina da ME+DITA+AÇÃO.
No começo pode ser complicado, principalmente, para quem tem a mente tagarela, aquela que pensa mil coisas ao mesmo tempo. Várias pessoas confessam que não conseguem meditar...
Começa desta maneira: deite-se no chão, use uma almofada para a cabeça, coloque os braços ao lado do corpo. Una polegar com indicador e deixe a palma das mãos para cima. Se possível direcione os pés para o leste.
Feche os olhos. Acalme-se. Respire fundo algumas vezes. Esqueça os ruídos à sua volta.
Comece a contar regressivamente de 30 a zero. Entre um número e outro respire fundo. Tranque o ar. Sinta o seu coração e sua respiração. NÃO PENSE EM NADA. Só no próximo número. Solte o ar devagar. Acalme-se. Se perder a contagem no decorrer do exercício, recomece.
Terá que vencer o seu hábito de pensar em várias coisas ao mesmo tempo. Agora é SÓ UM NÚMERO DE CADA VEZ... só pense no próximo. Comande a sua mente.
Conforme achar conveniente, depois de vários dias de exercício, aumente os números começando em 50, 75, 100, 125 ou o que você achar adequado. Não existe regra. Você cria a sua. Tem o Livre-Arbítrio para isso. Mas é importante sempre seguir o próximo número. Caso se perca na contagem, reinicie do número que escolheu para fazer o exercício.
Com o tempo, não irá mais precisar da ajuda dos números... tudo entrará no processo de eliminar os pensamentos desnecessários da mente... é só você consigo mesmo.
V. irá ver como sua saúde ficará melhor... perceberá que come para viver e não vive para comer... perceberá que era um robô e que agora vive.
O processo de meditar é vencer a si próprio... o seu maior inimigo...
Portanto, a chave para se olhar e VER, escutar e OUVIR, é a meditação.
Contudo, o equilíbrio que se busca é o "binóculo" para que nossas escutas e contemplações sejam efetivamente usadas em nosso benefício.
Deixe de seguir, aprenda a ver e ouvir a seu favor.
Sei que nos veremos.
Beijo na alma"
Saul Brandalise Jr. é autor do livro: O Despertar da Consciência da editora Theus, onde mostra através das narrativas de suas experiências como extrair lições de vida e entusiasmo de cada obstáculo que se encontra ao longo de uma vida.
http://www.stum.com.br/conteudo/c.asp?id=11110
Todo ser humano fanático, crente em excesso, só olha e escuta. Não consegue avaliar a expressiva diferença que existe entre Olhar e VER. Escutar e OUVIR.
Só se vê com a Essência, ou Alma, se preferir. Só se olha com os olhos e para o supérfluo.
Olha-se, uma marca, um carro, uma bolsa, uma gravata e até mesmo, no limite, uma paisagem.
Vê-se comportamento humano, inteligência, evolução e sabedoria.
Vê-se o caminho que nos serve. Olha-se o que nos é indicado.
Vê-se, interpreta-se uma atitude, um gesto e assim consegue-se identificar, por exemplo, a diferença entre um necessitado e um pedinte profissional.
A diferença entre olhar e ver é a mesma que existe entre escutar e ouvir.
Escuta-se uma música, ouve-se uma canção, uma composição.
Vê-se um comportamento, olha-se uma roupa, uma marca.
Ao se olhar da nossa janela uma paisagem que contempla um poste, fios e pássaros, achamos até normal. Mas, pode-se ver muito mais do que isso...
Jarbas Agnelli, em seu "Birds on the Wires", (Pássaros nos fios) mostra corretamente a diferença que existe entre olhar e VER.
Lendo um jornal pela manhã, ele deparou-se com uma foto de pássaros pousados em fios e VIU uma partitura. Os pássaros ali pousados tornaram-se as suas notas musicais. Nasceu uma linda composição.
Não sei se Jarbas sabe o que fez, nesta vida atual, mas em sua vida passada ele sabia, certamente. Tudo é uma questão de registro mental, que fica gravado. Nossa intuição sempre mostra isso.
A expressiva maioria das pessoas, ao lerem o jornal, olha uma fotografia de postes, fios e pássaros. Ele viu uma pauta musical.
A maioria das pessoas vive num processo automático. Não se preocupa em entender o que são e por que são. Simplesmente acorda, escova os dentes, come, trabalha e espera o momento acontecer. Em outras palavras: segue alguém.
Acumular riqueza material é, na maioria dos casos, o alvo que se busca. A riqueza interior fica esquecida. Desta forma, adoecemos facilmente porque não sabemos cuidar de nós mesmos.
Não entendemos que somos o efeito de nossas ações e causas passadas.
Vestir esta ou aquela grife é o que importa. Ter esta ou aquela marca e modelo de carro é que faz a diferença. E, motivados pelo bolso, pensamos que sabemos.
Há um enorme caminho a ser percorrido entre o entender uma vida e saber -e aceitar- a enorme diferença que existe entre religião, espiritualidade e filosofia de vida.
Para mim, este é o processo para se crescer.
Como e quanto eu olhava e não via nesta vida atual! Como eu não conseguia entender a diferença correta que existe entre saber ver -e interpretar- e simplesmente olhar.
Também não conseguia aceitar que apenas escutava, mas não ouvia.
Faltavam-me padrões e valores pelos quais pudesse efetivamente entender o que sou.
Ainda não cheguei onde pretendo, mas já consigo ouvir mais do que escutar. Ver mais do que simplesmente olhar.
Confesso que o caminho é árduo, porque exige muita observação, concentração, estudo e prática. Mas, onde encontramos o início do novo processo de se entender, interpretar o que se olha e se escuta?
Primeiro na disciplina da ME+DITA+AÇÃO.
No começo pode ser complicado, principalmente, para quem tem a mente tagarela, aquela que pensa mil coisas ao mesmo tempo. Várias pessoas confessam que não conseguem meditar...
Começa desta maneira: deite-se no chão, use uma almofada para a cabeça, coloque os braços ao lado do corpo. Una polegar com indicador e deixe a palma das mãos para cima. Se possível direcione os pés para o leste.
Feche os olhos. Acalme-se. Respire fundo algumas vezes. Esqueça os ruídos à sua volta.
Comece a contar regressivamente de 30 a zero. Entre um número e outro respire fundo. Tranque o ar. Sinta o seu coração e sua respiração. NÃO PENSE EM NADA. Só no próximo número. Solte o ar devagar. Acalme-se. Se perder a contagem no decorrer do exercício, recomece.
Terá que vencer o seu hábito de pensar em várias coisas ao mesmo tempo. Agora é SÓ UM NÚMERO DE CADA VEZ... só pense no próximo. Comande a sua mente.
Conforme achar conveniente, depois de vários dias de exercício, aumente os números começando em 50, 75, 100, 125 ou o que você achar adequado. Não existe regra. Você cria a sua. Tem o Livre-Arbítrio para isso. Mas é importante sempre seguir o próximo número. Caso se perca na contagem, reinicie do número que escolheu para fazer o exercício.
Com o tempo, não irá mais precisar da ajuda dos números... tudo entrará no processo de eliminar os pensamentos desnecessários da mente... é só você consigo mesmo.
V. irá ver como sua saúde ficará melhor... perceberá que come para viver e não vive para comer... perceberá que era um robô e que agora vive.
O processo de meditar é vencer a si próprio... o seu maior inimigo...
Portanto, a chave para se olhar e VER, escutar e OUVIR, é a meditação.
Contudo, o equilíbrio que se busca é o "binóculo" para que nossas escutas e contemplações sejam efetivamente usadas em nosso benefício.
Deixe de seguir, aprenda a ver e ouvir a seu favor.
Sei que nos veremos.
Beijo na alma"
Saul Brandalise Jr. é autor do livro: O Despertar da Consciência da editora Theus, onde mostra através das narrativas de suas experiências como extrair lições de vida e entusiasmo de cada obstáculo que se encontra ao longo de uma vida.
http://www.stum.com.br/conteudo/c.asp?id=11110
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